Você sabia que que o medo de dentista é a segunda maior fobia do mundo, cerca de 11% da população nacional nunca foi ao dentista devido a isso cerca de 2,5 milhões de adolescentes; mais de 8 milhões de brasileiros com mais de 30 anos já usam prótese e 3 a cada 4 idosos não possuem nenhum dente.
Mas porque as pessoas tem tanto medo de ir ao dentista?
Segundo o site psicoativo.com, existe um termo para esse transtorno, Odontofobia. Veja a baixo o que é odontofobia e as causas desse transtorno.
Odontofobia é o medo de dentistas ou tratamento dentário, como a palavra explica. É uma fobia bastante comum que afeta crianças, assim como adultos. Cerca de 50% da população mundial tem medo de dentista ou pelo menos fica ansiosa com as consultas.
A odontofobia está ligada a outras fobias, como o medo de agulhas (Aicmofobia, Aiquimofobia ou Belonofobia) medo de médicos (Iatrofobia) e outros (como o medo de hospitais, medo da dor).
Causas do medo de dentistas
Tal como acontece com outras fobias específicas, o medo de dentistas resulta de experiências negativas, diretas ou indiretas. Tratamento dentário, muitas vezes envolve tratamentos dolorosos como canal da raiz, enchimento da cavidade, extrações etc. Muitas vezes, eles exigem que o paciente se submeta a anestesia local. As pessoas que tem medo de agulhas são mais propensas a ter odontofobia.
Às vezes, simplesmente ver um adulto expressar seu medo de dentistas pode trazer uma resposta negativa ao ponto de induzir a ansiedade na criança.
A posição da cadeira do dentista também pode levar a essa fobia. Alguns pacientes podem ter achado seu dentista “insensível, frio ou áspero”, enquanto tratava deles, levando a uma antipatia ou medo permanente de dentistas no geral.
Desenhos animados, livros, programas de TV e filmes muitas vezes retratam odontologistas de forma negativa. Alguns filmes de terror relacionados com dentistas também podem desencadear a fobia em indivíduos ansiosos ou tensos.
Estímulo geral é muitas vezes a causa de odontofobia. Um ambiente de consultório odontológico envolve jalecos brancos, cheiros, sons desagradáveis (barulho do motorzinho de dentista), substâncias antissépticas, aparelhos de perfuração e brilhantes luzes do teto. Mesmo com experiência em locais com configurações semelhantes, é possível o desenvolvimento da fobia. Não é atoa que médicos podem ter sintomas de odontofobia.
Alguns casos de medo de dentistas podem ocorrer até mesmo quando não há nenhuma relação aparente com o estímulo externo. Uma pessoa que foi abusada fisicamente, mentalmente ou sexualmente também pode desenvolver esse problema.
Pacientes submetidos a procedimentos odontológicos muitas vezes se sentem impotentes ou totalmente fora de controle. Tal percepção de falta de controle, de encontrar-se sob as luzes brilhantes com a boca aberta, com uma broca e um tubo de sucção na mesma, enquanto o dentista realiza uma extração ou canal da raiz pode naturalmente levar ao medo. Às vezes, o paciente pode ter tentado sinalizar que está com dor, mas o dentista continuou trabalhando, provocando um condicionamento desagradável.
Os sintomas da odontofobia
Odontofobia leva a uma variedade de sintomas mentais e físicos:
Choro, grito, balançar, suar, sentir náuseas.
Ataque de pânico: o odontofóbico quer fugir, se esconder etc.
Prevenção é o sintoma mais comum: pode-se evitar ir ao dentista por tanto tempo que pode levar a várias complicações. Gengivite, cáries, ou pior, problemas cardíacos também podem ocorrer em tais indivíduos.
Muitas vezes, o medo de dentistas leva a maiores despesas: piora da saúde bucal pode levar a tratamentos mais caros, incluindo tratamento endodôntico, pontes dispendiosas, implantes, coroas etc. Isso se torna um ciclo vicioso, já que devido a este conhecimento, o odontofóbico recusa o tratamento, levando a maiores problemas de saúde.
Dentes pobres podem afetar outras áreas da vida do indivíduo: conseguir um emprego onde se espera que se tenha dentes brilhantes e limpos, ou mesmo namoro e relacionamentos podem ser afetados negativamente. A pessoa muitas vezes se torna socialmente retraída, deprimida, isolada ou se transforma em um agorafóbico.
Como tratar odontofobia e perder medo de dentistas
Em caso de odontofobia que paralisa e afeta a saúde bucal e mental do fóbico, é melhor procurar tratamento profissional para superar o seu medo.
Medicamentos podem ser prescritos para superar a ansiedade extrema.
Muitas clínicas dentárias trabalham com psicólogos que podem fornecer ferramentas e recursos para aliviar a ansiedade do paciente. Praticar “Odontologia gentil” – onde os especialistas trabalham de uma maneira que alivia o medo (explicação de procedimentos odontológicos que está realizando, tocar suave música no consultório, etc) – também pode ajudar os pacientes a superar esta fobia.
Alguns dentistas recomendam manter “bolas de estresse” que o paciente pode apertar para aliviar sua ansiedade. Ter um membro da família ou um amigo como apoio para o tratamento também pode ajudar.
Hipnoterapia pode ser realizada em caso de fobia de dentista extrema. Estas sessões podem ajudar o fóbico a chegar ao fundo do seu medo e reprogramar sua resposta a ele.
As técnicas de relaxamento, como respiração profunda e meditação, praticadas antes e durante o tratamento também podem ajudar a perder o medo de dentistas.
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