As altas temperaturas somadas ao período de reprodução dos escorpiões – que ocorre nos meses de agosto e setembro – e que ainda acontece no mês de outubro, tem impactado nos índices de acidentes envolvendo esses animais em Mato Grosso do Sul.
Como mostrado recentemente pelo Dourados News, em 2023, o primeiro trimestre registrou o maior número de casos registrados desde 2020 em Mato Grosso do Sul -relembre aqui-.
No Estado existem três grandes espécies mais comuns, todas conhecidas popularmente como escorpião-amarelo. O animal geralmente vive em terrenos baldios e esgotos e chega às residências por meio de ralos da cozinha e banheiro, podendo causar sérios acidentes.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgou dicas de como evitar acidentes com esse animal, as quais podem ser aplicadas facilmente em casa. Veja o que o Ciatox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica) recomenda:
• Uso de água sanitária nos ralos e frestas de portas;
• Instalação de barreiras mecânicas nas portas;
• Evitar o acúmulo de entulhos;
• Fechar frestas e rachaduras nas paredes, evitando que o animal entre nas residências;
• Manter o ralo do banheiro fechado após o banho;
• Manter as caixas de gordura bem vedadas.
E caso ocorra um acidente, é necessário lavar o local da picada com água e sabão. A vítima deve procurar, imediatamente, a unidade de saúde mais próxima para melhor atendimento.
Na unidade de saúde o paciente fica em observação e é avaliado quanto a gravidade do quadro. É muito importante redobrar a atenção com crianças e idosos, pois a picada de escorpião pode levar a morte.
E ao matar um escorpião, se possível, recolha e leve ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de seu município para auxiliar na identificação e medidas de prevenção e controle da espécie na sua cidade.
A utilização de medidas preventivas no ambiente é a melhor maneira de controlar o contato do homem com o escorpião e assim impedir os acidentes.
Serviço
Em caso de dúvidas, entre em contato com o Ciatox pelos telefones: (67) 3386-8655 e 0800-722-6001 e 150. A equipe oferece teleatendimento a profissionais de saúde, diagnóstico e identificação de animais peçonhentos e plantas tóxicas.
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