A fibromialgia, de acordo com a SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia) é uma síndrome clínica que atinge o corpo inteiro, principalmente nas regiões musculares. Estudos apontam que a doença acomete aproximadamente 4% de toda a população mundial, com predominância entre as mulheres de 35 a 44 anos de idade. Entre os brasileiros, em torno de 4,8 milhões de indivíduos possuem a doença, mas só 2,5% desse público recebe o tratamento adequado.
Números preocupantes, já que a fibromialgia, apesar de ser uma doença crônica, tem tratamento eficiente, que reduz os impactos da síndrome e melhora a qualidade de vida dos pacientes. Dessa maneira, a conscientização se torna tema fundamental no combate do problema. Afinal, muitas vezes as pessoas sequer sabem da existência dessa doença que, teoricamente, é comum e pode acometer qualquer pessoa.
As causas da fibromialgia, no entanto, ainda colocam alguns pontos de interrogação na cabeça dos cientistas. Mas já se sabe, por exemplo, que a síndrome pode aparecer na vida das pessoas após algum evento traumático físico, psicológico ou até mesmo uma infecção grave. De acordo com a SBR, esses acontecimentos podem “desregular” o cérebro, que passa a enviar estímulos intensos de dor sem necessidade aparente.
O primeiro sinal, geralmente, é uma dor localizada que, com o passar do tempo, se espalha para o restante do corpo. “Os sintomas são similares aos de outras doenças, como tendinite, ou à prática inadequada e intensa de exercícios. A fibromialgia nem sempre é diagnosticada e tratada como o esperado, por ser considerada também uma doença emocional”, explica o neurocirurgião, Dr. Marcelo Valadares.
Segundo o especialista, a síndrome também altera a condição cerebral dos pacientes e eleva a sensação de dor. E, por isso, mesmo que ela seja devidamente tratada com um reumatologista, também é importante consultar um neurologista.
Entre as medidas eficazes para aliviar as dores provocadas pela fibromialgia, estão atividades simples como alongamentos, exercícios físicos de baixa intensidade, yoga e acupuntura. Mas atenção, antes de testar alguma dessas opções, é fundamental procurar ajuda de um médico especialista, para que ele te avalie e escolha o tratamento mais eficaz possível. Atividades físicas muito extenuantes, por exemplo, podem agravar o problema.
Além disso, um método que pode ser bom para uma pessoa, não necessariamente funcionará para outra. Nesse caso, apenas um profissional especializado saberá a melhor maneira de encarar e resolver o problema.
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