A Psicoterapeuta, Psicologia e Coach Luciane Sperafico explica um pouco mais sobre Cyberbullying entre adolescentes.
Cyberbullying: o que é e como agir nesse caso?
Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender.
A prática do bullying vem se tornando cada vez mais objeto de discussões muito além do âmbito pedagógico. Inicialmente visto por alguns como questões inerentes ao convívio entre crianças e adolescentes, rapidamente foi entendido pelos educadores como algo que pode acarretar sérios problemas psicológicos.
O bullying se refere a atos de violência física ou assédio moral, voluntários e recorrentes, normalmente contra uma criança ou adolescente, praticados individualmente ou em grupo por seus pares. A expressão se origina do inglês “bully”, e pode ser traduzida como “valentão”.
E o cyberbullying o que é?
Com o advento da internet e particularmente das redes sociais, a prática do bullying deixou de ter o alcance restrito a grupos de convivência e perdeu os limites. O uso da internet como veículo para atos de bullying é conhecido como Cyberbullying. Trata-se de uma prática que potencializa os efeitos psicológicos sobre a vítima na mesma proporção em que a web multiplica o alcance dos ataques.
O Cyberbullying é algo muito sério. Se o bullying em si causa tantos transtornos e traumas em suas vítimas, este potencial de aumento do alcance pode multiplicar os problemas.
Se por um lado o cyberbullying tem maior potencial de prejuízo à vítima do que os casos de bullying convencional, por outro ele possibilita formas de defesa mais tangíveis. Ao contrário do que muitos pensam a internet não é um terreno sem lei. Mesmo que em alguns casos não exista legislação específica para atos cometidos no ambiente online, leis genéricas podem e são aplicadas, portanto, já é visto como crime cibernético.
Situações que podem ser consideradas Cyberbullying
Para evitar que o problema se agrave, tomar as medidas adequadas ou ajudar uma vítima desse tipo de agressão, é de extrema importância identificar as situações que podem ser um Cyberbullying. Abaixo, destacamos alguns exemplos:
*ofensas e agressões verbais na internet direcionadas a crianças e adolescentes;
*divulgação de fotos, áudios e vídeos com o objetivo de constranger uma pessoa;
*agressões psicológicas no mundo virtual;
*brincadeiras ofensivas, que possam se tornar um tipo de humilhação pública;
*falar mal de uma pessoa para outras nos canais digitais;
*tirar sarro da aparência de uma pessoa;
*marcar usuários em fotos e publicações vergonhosas;
*ameaçar machucar, bater, difamar ou tirar a vida de alguém;
*invasão de contas pessoais, como e-mail ou perfil nas redes sociais;
*fazer piadas com a sexualidade de outra pessoa, entre outros.
Como reagir a casos de cyberbullying
Como prevenção, pode-se evitar a publicação de informações pessoais ou fotos na internet. Em casos já consumados, a vítima deve avaliar a hipótese de suspender ou apagar temporariamente seus perfis, pois isto evita sua divulgação e o próprio contato com conteúdos ofensivos.
As vítimas podem ter qualquer idade, mas o mais comum é entre adolescentes e as consequências são tão graves quanto às do assédio físico. É importante destacar que a vítima nunca é culpada; se você está sofrendo assédio virtual, o primeiro passo é bloquear o bully. O próximo deve ser entrar em contato com as autoridades competentes para o caso.
E o mais importante: tudo o que é feito na internet deixa rastros. A vítima deve reunir o máximo de informações sobre as agressões, sejam perfis dos agressores, links para postagens ofensivas e todo o tipo de conteúdo que lhe cause constrangimento. Com este material em mãos, as devidas medidas legais podem ser tomadas.
Se você é uma vítima, defenda-se e procure ajuda. Mas se você promove ações de bullying contra outras pessoas, pense no transtorno que pode causar a elas e tenha consciência de que seus atos podem ter graves consequências, sejam elas psicológicas para a vítima ou penais para você.
Os sinais das vítimas de Cyberbulling
Os sintomas mais frequentes nas vítimas são a passividade quanto às agressões sofridas, um círculo restrito de amizades, baixa autoestima, baixo rendimento escolar, medo e simulação de doenças com o interesse de não comparecer mais às aulas, além da insegurança e baixa sociabilidade.
*Procure ajuda Psicológica
Busque avaliação psiquiátrica e psicológica. Ela pode ser necessária e deve ser garantida nos casos em que os jovens apresentem alterações de personalidade, intensa agressividade, distúrbios de conduta ou apresentem algum dos sintomas citados. A ajuda permite que o jovem controle sua irritabilidade, expresse sua raiva e frustração de forma apropriada e para que seja responsável por suas ações e aceite as consequências de seus atos.
No caso das vítimas, a ajuda psicológica é essencial para orientar sobre medidas de proteção a serem adotadas, como aprender a ignorar os apelidos, fazer amizades com colegas não agressivos, evitar locais de maior risco e criar coragem para informar aos pais, professores ou funcionário sobre o bullying sofrido.
O Cyberbullying não pode ser visto como uma brincadeira de criança. A busca pela solução ou pela prevenção inclui reunir todos, equipe pedagógica, pais e alunos que estão ou não envolvidos diretamente e garantir que tomem consciência de que existe um problema e não se pode ficar omisso.
Além das medidas judiciais, onde os pais da criança agressora respondem em nome da mesma, é possível tomar medidas em conjunto, envolvendo a criança agressora, a vítima, os pais e os representantes da escola, como realização de trabalhos voluntários e presença em palestras comportamentais.
Para mais informações não deixe de entrar em contato conosco!
Luciane Sperafico
Tutora Cogmed- treinamento de Memória Operacional
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CENTRO DE ATENDIMENTO E INTERVENÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA, PSICODIAGNÓSTICO/ PSICOLOGIA/ NEUROPSICOLOGIA/ COACH VOCACIONAL & CARREIRA.
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“Sobre a Profissional - LUCIANE SPERAFICO”
* Mestre em Psicologia
* Psicanalista
* Psicopedagoga
* Pedagoga e Neuropedagoga
* Especialista Em Neuropsicologia
* Atualização Em Reabilitação Neuropsicológica
* Especialista Em Educação Especial com ênfase em Autismo
* Especialista Em Psicoterapia Cognitivo Comportamental
* Screener da Síndrome de Irlen
*Analista Comportamental DISC pela SLAC
* Coach de Carreira &Coach Vocacional
*Facilitadora da metodologia LEGO SERIOUS PLAY e POINTS OF YOU
*Tutora Cogmed- Treinamento de Memória Operacional &Treino Cognitivo (Atenção)
*Formação em Psicologia Positiva e Terapia do Esquema
*Atualização em Mindfulness
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