Testes com vários modelos populares de celulares de segunda geração revelaram que eles não representam perigo à saúde, com taxas de radiação inferiores aos limites permitidos, de acordo com dados publicados por uma agência finlandesa. Uma atualização da pesquisa que começou em 1999 pela Radiation and Nuclear Safety Authority (STUK), da Finlândia, descobriu que todos os 12 celulares testados tinham níveis de emissão de radiação (que faz referência a uma taxa específica de radiação, a SAR) quase 50% inferior ao nível de 2 watts por quilo permitido pela International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP), segundo o pesquisador Kari Jokela, da STUK. “Todos os modelos testados tinham um máximo de SAR de 1,12 watts por quilo”, afirmou o pesquisador. O SAR mede a quantidade de força absorvida pelo cérebro. Em valores altos, pode causar doenças e riscos aos cérebros. Os modelos de celulares testados pertenciam a Motorola, Nokia, Samsung, Siemens e Sony-Ericsson. A STUK planeja agora testar modelos baseados na tecnologia GSM Global Systems for Mobile Communications). No próximo, deve ser os modelos de terceira geração. Um estudo holandês, publicado no ano passado, mostrou que, sob certas condições, sinais de rádios transmitidos por estações 3G pode causar náuseas e dor de cabeças.