O Departamento Regional de Investigações de Canindeyú realizou uma operação de busca simultânea na madrugada desta quarta-feira (5), em três residências em diferentes partes do país. Durante a ação policial, três homens ligados ao assalto ao banco Itaú, ocorrido na semana passada, foram presos.
Segundo o site Midiamax, as autoridades informaram que provas relevantes foram apreendidas durante as buscas, embora detalhes específicos não tenham sido divulgados, visto que a investigação e a operação de rastreamento estão em andamento.
Os três detidos estão sob custódia policial. O primeiro suspeito foi identificado como Diego Hernán Portillo Sugasti. Ele foi preso na primeira residência alvo da operação e já tinha um mandado de prisão em aberto.
O segundo é Antolín Algarín Domínguez e foi detido em uma propriedade na área de Alto Paraná. Ele é paraguaio e residente em Santa Fé, Alto Paraná, e também tinha mandado de prisão pendente.
Já Hernán David Núñez Vera foi capturado durante a terceira fase da operação, realizada na rota D041, no bairro Centro da cidade de 3 de Febrero, Caaguazú.
Entenda o assalto
Segundo as investigações da Polícia Nacional, os assaltantes, um grupo de aproximadamente 20 homens armados e com roupas camufladas, usaram explosivos de alta potência e equipamentos de tecnologia avançada para levar mais de 900 mil dólares da agência bancária brasileira.
Segundo Cleider Velázquez, procuradora encarregada de investigar o caso, os criminosos também teriam usado um drone para monitorar a área e ter controle total dos movimentos nos arredores.
“Os ladrões entraram com bombas e destruíram toda a estrutura do banco, esvaziando o cofre, mas não os caixas. Estamos aguardando a gerente, que foi conferir o último balanço que fez, para verificar o valor final”, comentou a promotora Velázquez, em contato com a rádio 730 AM.
Dinamites em gel
Além do drone, os criminosos teriam utilizado pistolas de calibre 5.56 e dinamites em gel. A força da explosão destruiu parte do prédio e também danificou caixas eletrônicos.
Durante a fuga, os assaltantes abandonaram uma caminhonete Toyota Hilux, que havia sido roubada semanas antes, em Yatytay, no departamento de Itapúa. No veículo, as autoridades encontraram explosivos de uso militar, semelhantes ao C4, utilizado em operações de guerra.
Os primeiros indícios apontam que o grupo seria formado por paraguaios e brasileiros. Uma testemunha informou que o líder do bando falava português, reforçando a suspeita de envolvimento de criminosos de fronteira.
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Material apreendido pela polícia em uma das buscas. - Crédito: (Reprodução/Polícia Nacional)