O desastre aéreo envolvendo um helicóptero ocorrido nesta quarta-feira, dia 27 de outubro, em uma fazenda em Batayporã, cidade localizada na região do Vale do Ivinhema, foi provocado por um pouso forçado e não por uma queda após colisão em árvore, como a polícia havia pensado inicialmente. Em perícia no local, o Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) verificou que a cauda foi removida manualmente e incendiada para dificultar a identificação da aeronave.
Apesar de não ter sido constatado entorpecentes nos destroços, uma das hipóteses é que o piloto esteja ligado com o tráfico de drogas, mas a possibilidade ainda é apurada. "Uma das linhas de investigação seria o uso da aeronave pelo narcotráfico, até pela rota e as condições de voo. Estamos levantando a situação no local", disse a delegada Ana Cláudia Medina, diretora do Dracco, que está na região com apoio de equipes da Polícia Civil de Batayporã e do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Nova Andradina.
Os policiais localizaram o helicóptero incendiado na Fazenda Santa Ilidia e não há sinais de vítimas, o que aumenta a suspeita de que o piloto tenha agido para dificultar o trabalho de identificação da aeronave.
"Houve um pouso forçado do helicóptero no local e ele teve sua cabine incendiada e a cauda removida manualmente, arrastada até um arbusto, a cerca de 200 metros", explica Medina.
Assim como a cabine, a cauda foi incendiada e ficou completamente destruída. Porém, o Dracco já identificou o prefixo e demais condições da aeronave. Os detalhes não foram divulgados para não trabalhar as investigações.
Os destroços foram removidos do local e a polícia apreendeu galões de combustível que, provavelmente, foram usados para incendiar o helicóptero. Funcionários de uma usina próxima afirmam ter visualizado outra aeronave sobrevoando logo após o incêndio, depois, ela seguiu sentido ao Estado de São Paulo.
O Departamento também apura se os ocupantes do helicóptero foram resgatados do local por outra aeronave, após o pouso forçado, já que se trata de um local de difícil acesso e sem sinal de telefone, disse a delegada ao site Campo Grande News.
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