Um pecuarista de 65 anos, residente em Deodápolis, foi autuado administrativamente e multado em R$ 8.428,00 depois que a PMA (Polícia Militar Ambiental) verificou na propriedade rural dele, margeando a área urbana, erosões e outras degradações ambientais em áreas protegidas de preservação permanente (APP).
Segundo a corporação, o gado era mantido com acesso às matas ciliares de um córrego, que corta a propriedade, causando danos diretos ao curso d’água. As matas ciliares do manancial também praticamente não existiam na extensão da fazenda.
Além da multa, o autuado também responderá por crime ambiental de degradação de área de preservação permanente (APP). A pena é de um a três anos de detenção.
Ele foi notificado a apresentar junto ao órgão Ambiental Estadual um Plano de Recuperação de Área Degradada e Alterada.
A falta de conservação do solo na propriedade, aliada ao pisoteio dos animais fizeram com que ocorressem processos erosivos e fossem carreados sedimentos, causando assoreamento do córrego. Várias ravinas e duas vossorocas foram encontradas, inclusive, uma delas com 36 metros de comprimento por 36 metros de largura. As atividades foram paralisadas.