Agora é Lei e a população ficará mais segura! Foi promulgada a Lei Complementar nº 5.184/12, de autoria dos vereadores Mario César e Paulo Siufi, que dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas Unidades de Terapia Intensiva, no município de Campo Grande.
Com a medida, os profissionais da odontologia vão integrar as equipes multidisciplinares que atuam nas UTIs. “Esse á uma conquista da odontologia. Campo Grande é a primeira cidade do Brasil a ter uma Lei que garante a presença desses profissionais nas unidades de terapia intensiva”, afirma o presidente do CRO-MS (Conselho Regional de Odontologia de MS), Francisco Grilo.
A presença de profissionais da odontologia nas UTIs ainda vai ajudar na redução de casos de infecção hospitalar. Um dos principais cuidados para se evitar a transmissão de microorganismos nesses ambientes e que ainda não são adotados é a higienização da boca. "A iniciativa vem para deixar ainda mais completa as equipes dos hospitais. Os cuidados com a saúde bucal dos pacientes ajudam a evitar a proliferação de bactérias e consequentemente contribui no tratamento dos pacientes", destaca o vereador Mário César.
Estudos realizados no Brasil pela Associação Nacional de Biossegurança (Anbio) trazem números alarmantes: em média, 80% dos hospitais não fazem o controle adequado. O índice de infecção hospitalar varia entre 14% e 19%, podendo chegar, dependendo da unidade, a 88,3%. Ainda conforme o estudo, cerca de cem mil pessoas morrem por ano em decorrência das infecções. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, estima que as infecções hospitalares atinjam 14% dos pacientes internados no país.
Uma das infecções mais comuns é a pneumonia, que pode ser facilmente prevenida por meio do acompanhamento do Cirurgião-Dentista. “Essa infecção acontece por meio da aspiração da saliva. Sem a higienização da boca, em 48 horas já acumulam placas bacterianas que vão ocasionar a pneumonia”, explica a Cirurgiã-Dentista, presidente da Comissão da Odontologia Hospitalar do CRO-MS, Juliana Santiago Setti.
A especialista afirma que uma infecção bucal pode além de alterar resultados dos exames, agravar o quadro clínico do paciente. “A boca é algo muito delicado e que deve receber atenção. Um problema com infecção pode até desencadear algumas patologias como a diabetes e insuficiência cardíaca”, explica.
A Lei Complementar nº 5.184/12 foi promulgada nessa segunda-feira (31).
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