Para desarticular uma organização criminosa que transporta cocaína de Corumbá para o Estado de São Paulo, a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 04 de março, segunda fase da Operação Aversa. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva, todos em Campo Grande. Em ambos os casos, os suspeitos se encontravam foragidos. Os mandados judiciais foram expedido pela Justiça Federal de Corumbá. Ao todo 20 policiais participaram da ação.
Conforme a investigação havia uma sofisticada rede logística e de lavagem de dinheiro, que incluía carretas construídas especificamente para o transporte de drogas, além de uma estrutura de pagamentos de motoristas, auxiliares e fornecedores de entorpecentes.
Segundo o site Campo Grande News, as investigações iniciaram no final de 2019 quando mais de meia tonelada de cocaína foi apreendida e dois motoristas foram presos. Foi identificado valores ilícitos acima de R$ 24 milhões movimentados pela organização criminosa desde 2018.
A primeira fase da operação ocorreu em novembro de 2020, quando 13 pessoas forma presas além de serem cumpridos 20 mandados de busca e apreensão em Corumbá e Campo Grande, além de Guarulhos, Presidente Prudente, Martinópolis, Regente Feijó e Bauru, no estado de São Paulo.
Ainda na 1ª fase, o delegado Alan Givigi informou que o grupo atuava em duas frentes para ocultar o esquema. No transporte da droga até São Paulo, adaptava veículos para dificultar flagrantes. A quadrilha comprava semirreboques e inseria vãos nas longarinas, permitindo a ocultação da cocaína no novo espaço criado no interior dos “chassis” das carretas.
A droga era comprada por traficante de Bauru, também alvo da primeira fase da operação, que fazia a distribuição da cocaína em São Paulo. Classificado na estrutura criminosa como “o financiador”, ele estava em liberdade desde o fim de 2019. O articulador da logística ficava em Presidente Prudente.
Já a ocultação dos valores exigia uma rede de lavagem de dinheiro. Empresário do setor automotivo, com loja de acessórios de som, foi preso nesta segunda-feira em Corumbá. “Na lavagem, usavam o dinheiro do tráfico e colocavam em nome de outras pessoas”, afirma o delegado da Polícia Federal.
Aversa é uma localidade italiana conhecida pela produção de um tipo específico de queijo, cujo nome é o mesmo da alcunha de um dos principais investigados na operação, no caso, o “Mussarela”, que tem passagens por tráfico de droga e movimenta milhões no período um ano, mas sem declarar nenhuma atividade lícita.
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