Em nota de falecimento divulgada no site institucional, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul informou que o investigador Adalberto Duarte da Silva, de 43 anos, que matou a esposa Lívia Tatiana Gaúna Acosta, de 30, e cometeu suicídio, estava em readaptação profissional e sem arma do Estado após sete meses afastado para tratamento psicológico.
O crime aconteceu na quinta-feira (2) em Jardim, onde o policial estava lotado no 1º Distrito Policial. A corporação declarou luto e destacou lamentar “por duas vidas perdidas de forma tão breve e trágica”.
Segundo a Polícia Civil, a Delegacia Regional de Jardim apurou que dos dois “estavam em casa e lamentavelmente durante uma discussão o investigador efetuou dois disparos contra a esposa Lívia Acosta, que morreu na hora”. “Em seguida ele disparou contra a própria cabeça e foi a óbito”, acrescentou.
A corporação detalha que os delegados titulares da Delegacia Regional da Polícia Civil e 1ª DP de Jardim compareceram na residência do casal para os levantamentos necessários e acompanhamento da perícia criminal. Descreve ainda que no imóvel foi encontrado um revólver calibre 357, apreendido.
“A Polícia Civil esclarece que o investigador Adalberto ficou afastado de suas funções para tratamento psicológico entre os meses de janeiro e julho de 2019, e desde então vinha sendo acompanhado por profissionais da Coordenadoria de Atendimento Psicossocial da Polícia Civil (Ceapoc)”, pontua a nota.
A publicação acrescenta que “atualmente o servidor estava em readaptação profissional, desenvolvia suas atividades no âmbito administrativo da 1ª DP de Jardim e não utilizava arma da carga da Polícia Civil”.