A polícia civil divulgou na manhã desta quinta-feira (14), que recuperou cerca de R$ 32 mi, dos R$ 50 mi subtraídos por meio de golpe de uma empresa do ramo de agronegócio em Dourados.
O total recuperado envolve valores, bens, móveis e imóveis, conforme a polícia.
Na época, ela informou que fazia transferências das contas bancárias utilizadas pela empresa para uma ‘mãe de santo’. Tudo começou segundo ela, após realizar uma espécie de consulta, com trabalhos espirituais, com a mulher que residia em São Paulo. A suspeita teria alegado que a vítima iria morrer em alguns dias, mas que poderia evitar o fato, se parcelas em dinheiro fossem depositadas em contas bancárias.
Foi constatado que em 30 dias, a funcionária desviou R$ 50.845.730,50 pertencentes à pessoa jurídica na qual trabalhava.
A Defron apresentou representação ao Poder Judiciário, com solicitação de bloqueio das contas bancárias que receberam os valores desviados.
Conforme a polícia civil, obteve-se êxito em reter mais de 15 milhões de reais, valores que se encontravam em diversas contas bancárias, inclusive uma dessas em nome do esposo de uma das “gurus espirituais”, além de outras pertencentes a doleiros.
Por meio de diligências, a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) identificou que a coordenadora financeira da empresa teria procurado as mulheres ‘gurus espirituais’ em São Paulo para que realizassem trabalhos que possibilitassem ocultar furtos sistematicamente efetuados por ela, contra a empresa.
Conforme a polícia, a coordenadora desde que assumiu o cargo na empresa, passou a adquirir imóveis rurais e urbanos, além de adquirir automóveis de luxo, situação totalmente incompatível com a remuneração de cerca de R$ 4 mil por ela percebida.
Diante desses fatos, foi representado pelo sequestro dos imóveis adquiridos pela funcionária, bem como pela apreensão dos automóveis, bens que totalizaram cerca de R$ 3 milhões.
Sobre as “gurus espirituais” que atuaram com a coordenadora nos furtos, as investigações possibilitaram a identificação delas, sendo Juliana e Larissa. A polícia destaca que dentre outras providências, encaminhou o sequestro de bens imóveis a elas pertencentes, a apreensão de automóveis e o bloqueio das contas bancárias. As duas possuem extensa ficha criminal pela prática de furtos, associação criminosa e estelionatos e ostentam elevado padrão de vida.
Por meio de diligências, a polícia conseguiu sequestrar bens imóveis localizados em São Paulo com valor de mercado de cerca de R$ 14 mi.
A Defron concluiu que na verdade, a funcionária da empresa não buscava evitar morte, como apontou inicialmente à polícia, mas procurou as ‘gurus’ para que por meio de trabalhos de magia ocultassem as fraudes por ela cometidas. Após contato, o trio identificou a possibilidade de realizar a subtração de milionária de valores, o que de fato ocorreu.
Com a finalização dos trabalhos, que possibilitou a recuperação de cerca de 32 milhões de reais, as três mulheres foram indiciadas pela prática de furto qualificado e associação criminosa.
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