Cristiano fazia parte do grupo jovem da igreja de Maio e Alan Kardec, no Engenho Novo. Os policiais chegaram a ficar presos administrativamente, mas já estão soltos desde sexta-feira. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os dois não voltarão às ruas até que as investigações sobre o caso estejam concluídas. Eles trabalharão na parte administrativa da unidade e não deixarão o batalhão para patrulhamentos ou operações. Os soldados Cléber Adriano de Oliveira e Anderson do Nascimento Seixas afirmaram em depoimento na 25ª DP (Rocha), que Cristiano não atendeu à ordem de parar o carro, o Polo verde placa LCH-1260. Os PMs disseram ainda que atiraram depois de ouvir estampidos e que um revólver 38 foi encontrado com o estudante. A versão é contestada pela família e pela perícia que não encontrou vestígios de pólvora nas mãos do universitário. Cristiano era formado há um ano em Informática pela Faculdade da Cidade e cursava pós-graduação em Processamento de Dados na PUC. Ele trabalhava na empresa multinacional Halliburton, que presta serviço para a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Para o pai de Cristiano, o também analista de sistemas Jair da Motta Barros, 59 anos, a morte do filho foi uma execução.
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