Depois de uma operação tranquila no último feriado prolongado da Padroeira do Brasil, parte devido às fortes chuvas e temporais, a PMA (Polícia Militar Ambiental) se prepara para mais uma jornada de mais reforços ainda aos trabalhos de proteção aos recursos pesqueiros, no último feriado de pesca aberta, que será o de finados.
Desde o dia 1º de setembro, a PMA deflagrou a operação Hot Point de prevenção à pesca predatória, que previa englobar a operação Padroeira do Brasil, bem como a operação de finados, tendo em vista os feriados prolongados, quando se precisa destinar ainda mais policiais nos rios. Dessa forma, a partir desta quinta-feira, dia 28 de outubro, com encerramento na próxima quarta-feira, dia 03 de novembro, às 09 horas, A Polícia Militar Ambiental deflagra a operação Dia de Finados, dentro da operação Hot Point.
Os meses de setembro e outubro são os mais preocupantes relativamente à fiscalização de pesca, pois vários cardumes já se encontram formados. Por esta razão, a quantidade de turistas e pescadores se intensifica, exatamente, em razão das facilidades de captura do pescado neste período, aproveitando ainda os feriados prolongados. Nesses feriados, então é que a fiscalização, que normalmente já é efetuada com bastante intensidade nesses dois últimos meses de pesca aberta, deve ser aumentada, e a PMA faz isso com uso de todo efetivo administrativo.
Por tudo isso, no dia 1º de setembro, a Polícia Militar Ambiental deflagrou a operação Hot Point que durará até 00h00 do dia 5 de novembro, durante a qual já foram autuados 57 pescadores e apreendidos 642 kg de pescado. As multas aplicadas foram de R$ 72.842,00. Além disso, foram apreendidos 5.728 metros de redes de pesca, 902 anzóis de galho, 15 boias e 35 cordas de espinheis, petrechos ilegais pelo seu alto poder de depredação de cardumes.
Dessa forma, esses meses são os mais críticos. Muita gente nos rios e muitas regras que precisam ser seguidas, e a PMA alerta que as penas são altíssimas. Na parte criminal, a pessoa pode ser presa, algemada, se necessário, encaminhada à Delegacia de Polícia, onde é autuada em flagrante e ainda ter todo o produto da pesca, barcos motores e veículos apreendidos. Na parte administrativa, a multa vai de R$ 700 a R$ 100 mil reais e mais R$ 20 reais por quilo do pescado irregular.
Serão utilizados 280 homens na fiscalização com foco especial aos trabalhos relativos a atividades que envolvem recursos pesqueiros, tanto em rios, como em estabelecimentos que desenvolvem atividades com o recurso.
PREOCUPAÇÃO COM A RETIRADA DE PETRECHOS ILEGAIS DO RIOS
Uma das ações preventivas que surtem grande efeito é a retirada de petrechos ilegais dos rios e tem sido uma das principais preocupações da Polícia Militar Ambiental, pois o uso de petrechos proibidos como as redes de pesca, espinhéis, anzóis de galho e uso de tarrafas, pelo alto poder de captura, possui grande poder de depredação de cardumes. Os Policiais terão atenção especial à retirada desses materiais ilegais.
A manutenção da fiscalização e retirada desses petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os pescadores armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.
Mesmo, quando os criminosos não vão conferir, por algum motivo, ou se esquecem de onde armaram, esses materiais continuam matando peixes. Dessa forma, a retirada é preventiva à mortandade dos peixes, bem como um prejuízo financeiro aos proprietários.
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