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CÓDIGO 451

Operação contra comércio de diplomas cumpre mandados em MS e outros Estados

11 junho 2025 - 08h48Por Adriano Moretto

Operação Código 451, desencadeada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (11/6) na tentativa de desarticular esquema de falsificação e comercialização de diplomas de ensino superior, cumpre mandados em 11 unidades da federação e no Distrito Federal.

Mato Grosso do Sul é um dos Estados alvo dos federais, com busca e apreensão realizado em Campo Grande. 

Os documentos são utilizados pelos fraudadores para obtenção de registros em conselhos profissionais e para o exercício ilegal de atividades privativas de profissões regulamentadas em áreas como saúde, engenharia, direito, educação física, entre outras.

Em todo o país, 25 mandados de busca e apreensão são cumpridos, inclusive na residência do principal suspeito de liderar o esquema, além de diversos beneficiários da fraude.

As investigações

O trabalho de investigação começou após a identificação de um diploma falso apresentado para registro profissional. 

Durante análise do documento, foi descoberto um site fraudulento, hospedado em uma plataforma pública, criado para simular um ambiente oficial de verificação de diplomas universitários.

O ambiente digital, construído com aparência legítima, continha diversos diplomas falsos em nome de terceiros. 

“O material era oferecido à venda por meio de redes sociais e plataformas de mensagens, e os documentos abrangiam cursos de Direito, Psicologia, Engenharias, Biomedicina, Fisioterapia, Administração, Educação Física, entre outros”, diz a Polícia Federal, que já identificou ao menos 33 diplomas falsos associados.

O grupo contém estrutura e divisão de tarefas, envolvendo a produção, venda e uso de diplomas falsificados, “havendo ainda indícios de lavagem de dinheiro e associação criminosa”, relata a PF. 

Pelo menos oito dos beneficiários já estariam com registros ativos em conselhos de classe, exercendo funções diretamente ligadas às áreas falsamente declaradas.

Os investigados poderão responder por falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato, exercício ilegal de profissão e receptação, entre outros delitos eventualmente apurados ao longo das investigações.

A Polícia Federal também está comunicando os conselhos profissionais competentes, para que sejam adotadas as medidas administrativas e disciplinares cabíveis em relação aos registros obtidos por meio de documentação falsa.

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