Na polícia e nas redes sociais é possível encontrar reclamações relacionadas à venda de pacotes de viagens por Andrews Crislley de Carvalho Reis. O agente de viagens é acusado de golpe e não é de agora. Em 2017, problema na emissão de passagens despertou revolta e motivou seu sequestro pelo Policial Militar, Juliano Silveira Pinto.
Desta vez, uma das supostas vítimas registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, em Campo Grande, no dia 19 de dezembro deste ano. Entre, setembro e outubro, o cliente, que preferiu não se identificar, negociou a compra de nove pacotes de viagens nacionais no valor de aproximadamente R$ 10 mil. “Ele emitiu apenas três bilhetes dos primeiro pacotes”, relatou.
À polícia, o cliente relatou que a negociação foi feita via WhatsApp e o valor foi depositado integralmente em conta corrente no nome de Andrews. Diante dos problemas, na emissão das passagens, a vítima efetuou pesquisa nas redes sociais e constatou diversas reclamações relativas à venda de pacotes pelo agente de viagens.
A reportagem do site Campo Grande News entrou em contato com o acusado pelo telefone, mas ele não atendeu. Pelo número de WhatsApp disponibilizado para a compra dos pacotes, a mensagem automática oferece o serviço de cotação de viagem. Após questionado sobre as acusações, Andrews afirmou que já falava com a reportagem e que a história “não era bem assim”. No entanto, ele não falou mais nada.
Sequestro
Em Julho de 2017, Andrews, junto com um funcionário, foi vítima de um sequestro. O policial militar Juliano Silveira Pinto, 34 anos, e o sogro dele, o corretor de imóveis Claudenir Ricci, 63 anos, foram presos por ameaçar, sequestrar e manter Andrews em cárcere privado.
Na época, Andrews vendeu passagens aéreas por R$ 2.500 para Claudenir, mas não emitiu os bilhetes. Para receber as passagens, Claudenir e o PM teriam sequestrado o homem. Eles pagaram fiança e foram liberados.