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Justiça ouve testemunhas, vítima e professor acusado de pedofilia em escola

03 junho 2011 - 19h48

Na tarde desta sexta-feira (03) o juiz da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, Danilo Burin, ouviu testemunhas de defesa e acusação, vítima e o acusado de abusar sexualmente de um menino de 11 anos em uma escola da rede municipal de ensino no ano passado.

A audiência que durou mais de três horas teve 25 testemunhas arroladas, 11 de acusação e 14 de defesa. Destas, oito eram crianças. A vitima, hoje com 12 anos, foi o segundo a ser ouvido. Além dele, o pai, a mãe, o melhor amigo, duas psicólogas e uma assistente social. Aproximadamente 10 testemunhas foram liberadas pelo juiz.

O professor de português,46 anos, acusado de pedofilia, chegou para depor por volta das 16h escoltado por policiais, nesse momento, a família da criança já havia ido embora. Após ser ouvido, ele saiu da sala de audiência, abraçou a esposa e chorou. “Meu marido não fez isso”, disse ela.

Segundo o advogado de acusação, Mário Sérgio Rosa, durante o depoimento o acusado negou que tenha abusado do menino.

Os pais do menino estavam muito abalados e indignados com o tudo o que aconteceu. “A vida da minha família virou de cabeça para o ar. Nunca vi pedófilo na cadeia”, indigna- se o pai da vítima.

Suicídio- O trauma causado pela violência a um menino que mesmo com a pouca idade já carrega o peso de ter sido vítima de um crime bárbaro, afeta toda a família. Em um determinado episódio a mãe foi pega de surpresa por uma crise de medo da criança. “Meu filho tremia a noite quando me via. Daí ele me falou: ‘Você parece com o meu professor’”, disse chorando.

Ainda de acordo com ela, mesmo após meses de tratamento psicológico ele continua tentando o suicídio. E foi a partir de uma dessas tentativas que a desconfiança de que algo estava errado começou. Em novembro do ano passado, antes de contar sobre o que estava acontecendo, ele tentou se jogar do carro. A mãe procurou ajuda de uma psicóloga. Foi ela, quem deu a ideia do que ele poderia fazer para contar o que estava acontecendo, já que não tinha coragem.

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