Após passar por audiência de custódia, a Justiça de Mato Grosso do Sul converteu em preventiva a prisão de Adriano Messias Balbuena, de 24 anos, que matou com um tiro na cabeça o mototaxista Rialdo dos Santos, de 56 anos, na última quarta-feira, dia 06 de novembro, em Ladário, na região de fronteira com a Bolívia.
Durante interrogatório, Adriano contou que estava precisando de dinheiro e que entrou em contato com um amigo, Danilo de Souza Carlos, afirmando que precisava de um serviço.
Segundo o site Campo Grande News, o rapaz ofereceu a Adriano um revólver para que ele “metesse um BO”. Danilo levou o autor até a região central da cidade, com a intenção de que ele roubasse uma motocicleta para que fosse levada até a Bolívia, onde seria vendida.
Quando estava no centro, Adriano fez sinal para o mototaxista, que parou a aceitou a corrida. O preço cobrado pelo serviço foi de R$ 20. Ao chegarem no endereço de destino, o homem anunciou o assalto, mas a vítima reagiu segurando no braço do criminoso.
Como vários moradores saíram das casas para verificar o que estava acontecendo, deu um tiro na cabeça de Rialdo, além de mais outros dois disparos ao lado dele.
Em seguida, levou a moto embora, mas por saber que havia matado o motociclista, ficou com medo e decidiu abandonar o veículo, fugindo para a casa da namorada de Danilo. Quando a polícia chegou à residência, fugiu para um matagal e pediu ajuda para um “senhorzinho” de uma fazenda.
No local, tomou banho e recebeu abrigo do homem, que não sabia do caso. No dia seguinte, foi até um bar, onde pediu para um homem o deixar na casa da mãe de Adriano sob o valor de R$ 30. Na casa, a polícia o encontrou e realizou a prisão.
Tanto Adriano quanto Danilo foram presos, e ambos devem permanecer no presídio por tempo indeterminado após passar por audiência de custódia.
Foragido - No dia 31 de agosto deste ano, Adriano rompeu a tornozeleira que estava usando após ter sido condenado a seis anos e dois meses por cometer roubo com grave ameaça. Desde então, o rapaz é considerado foragido da Justiça há quatro meses.
Em abril deste ano, Adriano foi preso pela Polícia Penal, onde ficou por menos de um mês, antes de ser colocado em liberdade com uso do monitoramento eletrônico.