O juiz de direito plantonista Mauro Nering Karloh concedeu neste domingo, dia 1º de outubro, a liberdade provisória sem fiança ao sargento da Polícia Militar Éder Queiroz Gomes, de 35 anos. Porém, o militar que está lotado no Batalhão de Choque, por enquanto terá que assumir funções administrativas na corporação.
O sargento está preso desde sábado (30), no presídio militar, sob a acusação de ameaça a um comerciante.
Segundo o site Campo Grande News, na decisão o magistrado considera os argumentos da defesa de que o crime, o qual é acusado é de menor potencial ofensivo, com pena de seis meses, possui residência fixa, trabalho lícito e tem bons antecedentes.
No entanto, determina que o sargento deverá, prestar o compromisso de comparecer, todas as vezes que for intimado para atos do inquérito, da instrução criminal e julgamento; não mudar de residência, sem prévia autorização judicial; e não sair de Campo Grande por mais de oito dias, sem comunicar o juízo e por ora, permanecer em funções administrativas.
A prisão em flagrante foi feita em uma lan-house na rua Alberto Carlos de Mendonça Lima, no Jardim Tijuca, em Campo Grande, onde o policial estava junto com outros dois colegas, fardado e em uma viatura policial.
O local onde o policial foi preso pertence a Franklin Nunes Martins, 26 anos, que acionou o Ciops (Centro de Integração e Operaçãoes) alegando estar sendo ameaçado. Segundo Franklin, o sargento foi ao local para tirar satisfações em nome de um amigo, identificado como o comerciante Eraldo Gomes Patrício Junior, 27 anos, depois de um acidente de trânsito, na semana passada. Franklin estava de moto e Eraldo de carro quando ocorreu uma colisão, sem maiores danos, mas que provocou toda a confusão.
Os dois se desentenderam via Whatsapp, ao conversar sobre como resolveriam o conserto dos estragos provocados pelo acidente. Nos áudios das conversas, aos quais o Campo Grande News teve acesso, o comerciante afirma textualmente que tem parentes de alta patente na Polícia Militar, cujos nomes não são citados, e ameaça transformar o carro de Eraldo em “uma peneira”.
Eraldo, então, pediu ajuda ao colega do Choque, conforme consta do auto de prisão em flagrante. No texto, Franklin admite que proferiu palavras em tom de ameaça, mas diz ter se arrependido e dito que arcaria com o próprio prejuízo com a motocicleta. A conversa contém áudios e mensagens por escrito.
Ainda assim, segundo a versão de Franklin, o policial o procurou durante o serviço e disse que se acontecesse algo com o amigo, o comerciante “se veria com ele”.
Éder está no Presídio Militar em Campo Grande, no complexo penitenciário da saída para Três Lagoas. Seus advogados já entraram com pedido de liberdade junto à Vara que cuida de casos militares.
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