Geinyton da Silva, 34 anos, foi condenado a 9 anos e 2 meses de prisão pelo assassinato de Onofre Dias Neto, 35, ocorrido em 13 de março de 2022, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. A sentença foi definida pelo Tribunal do Júri.
Além do homicídio doloso com causa especial de diminuição de pena, Geinyton também foi condenado por porte ilegal de arma de fogo. Conforme depoimento da namorada da vítima, Onofre a estava agredindo, e Geinyton foi até a casa dele para tentar intervir pacificamente. Durante a conversa, Onofre teria se exaltado e passou a xingar o acusado.
Ainda segundo o relato, Onofre entrou no carro e disse que "iria mostrar que era homem", fazendo um movimento com a mão na cintura. Nesse momento, Geinyton sacou uma arma e atirou.
Pela condenação por homicídio doloso simples, a pena foi fixada em 6 anos e 8 meses de reclusão. Já pelo crime de porte ilegal de arma, a pena foi de 2 anos e 6 meses, totalizando os 9 anos e 2 meses de prisão, em regime fechado, devido à reincidência do réu.
Conforme a sentença, pelo crime de homicídio doloso simples, a pena é de reclusão de 6 anos e oito meses de reclusão. Pelo crime de porte de arma ilegal, a pena foi definida em dois anos, seis meses, totalizando os 9 anos e 2 meses. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, devido à reincidência do acusado.
Vídeo recebido pelo site Campo Grande News, na época do crime mostra Onofre e Geinyton discutindo na rua. A vítima aparece do lado esquerdo das imagens, vestindo camiseta e short. Irritado, grita em direção ao acusado, que está na calçada: "Você levantou a arma para mim, vagabundo".
Uma técnica em enfermagem, vizinha da vítima, tentou prestar socorro, mas Onofre morreu dois minutos depois de ser baleado. "Quando vi a esposa chorando em cima dele e pedindo socorro, saí de casa e fui ajudar. Liguei para o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e o médico me orientou a monitorar os sinais vitais, mas em dois minutos ele tinha morrido", relatou a mulher, que pediu para não ser identificada.
O Samu constatou o óbito no local, e a perícia recolheu projéteis e cápsulas de calibre 380. A sentença também determinou o pagamento de 10 dias-multa, calculados à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos, devidamente corrigido.
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