O governo de Estado de Mato Grosso do Sul demitiu hoje cinco servidores da área de segurança, quatro deles policiais civis e um perito papiloscopista, que atuava na função de policial. A reportagem identificou que dos cinco dispensados, três foram presos cometendo crimes. Dois foram flagrados traficando drogas e o terceiro foi condenado por ter furtado e vendido objetos apreendidos pela Polícia Civil, em Paranaíba, no ano de 2008.
Essa última condenação foi contra o perito papiloscopista Wander Augusto Queiroz, um dos demitidos hoje. Ele condenado em setembro do ano passado, pelo furto de dois celulares que haviam sido apreendidos pela Polícia Civil e revendidos na cidade. Na época, também sumiu da delegacia um armário contendo drogas apreendidas.
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Outro demitido hoje, Cleber Sebastião da Silva Magalhães, foi preso em dezembro do ano passado, com 14 quilos de cocaína, em um veículo Logan preto, objeto de roubo, idêntico às viaturas descaracterizadas da corporação. A prisão foi feita pela Polícia Federal. Na residência de Cleber, os federais apreenderam duas "trouxinhas" de maconha, mais de 200 cápsulas de diversos calibres, algemas e coletes.
Cleber estava na Polícia Civil há mais de 8 anos. O segundo policial que o governo demitiu por envolvimento com o tráfico é Dalmiro Ferraz, preso em abril do ano passado, com 5 quilos de cocaína.
Ele era lotado na delegacia de Miranda. Foi flagrado após uma denúncia de envolvimento com a entrega de droga em Bodoquena.
Dalmiro foi preso em um dia de plantão. Segundo divulgado na época, ele saiu da delegacia em um veículo Fiat Pálio, de cor cinza, placas HSF-6138, Miranda (MS) e após percorrer algumas quadras, foi abordado e sobre o assoalho do veículo foram encontrados cinco quilos e 308 gramas de cocaína.
O policial também estava com um revólver Rossi Calibre 38 sem origem comprovada e em cumprimento a um mandado de busca e apreensão em sua residência já na cidade de Miranda foram encontrados mais dois revólveres, também sem procedência.
Na sequência, foi anunciado a abertura de processo administrativo disciplinar na Corregadoria-Geral da Polícia Civil, que resultou em demissão.
Os dois policiais demitidos foram Eduardo Uchoa Santos e Mário Augusto de Souza, para os quais não foram localizados processos criminais. Os decretos determinando a demissão informam que ambos descumpriram as regras disciplinares do Estatuto da Polícia Civil.
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