Bandidos atuam com diversos golpes na intenção de “arrancar” dinheiro da população e uma situação destas foi registrada nesta segunda-feira (02), em Dourados. O “golpe do acidente/ ou do guincho” fez com que uma mulher de 44 anos perdesse cerca de R$ 3 mil em dinheiro após uma ligação fajuta.
Conforme explicou o delegado regional Lupérsio Degerone, a vítima recebeu o telefonema do criminoso que se passou por um sobrinho e pediu que ela depositasse um valor pois, o carro havia quebrado em viagem.
“O bandido se passou por familiar e disse que estava indo visitar a ‘tia’ e o carro quebrou, usou a alegação de que o valor tinha que ser de imediato transferido por conta do guincho se não, ele não ia ser liberado para seguir viagem e assim obteve o depósito”, contou.
Ele explica que o golpista passou dados que seriam da seguradora para que fosse realizado um depósito no valor de R$ 2.980, o que foi feito pela vítima por volta das 15h. Logo mais, às 17h, recebeu outra ligação com a informação de que o valor solicitado anteriormente estava errado e pediu mais R$ 3,5 mil.
A mulher disse então que não poderia fazer outra transferência, pois, o banco estava fechado e ela já tinha ultrapassado o valor para transferência no caixa eletrônico. Após isso, ligou para o sobrinho ‘verdadeiro’ e constatou que o fato era inverídico.
O delegado destaca que a checagem dos fatos tem que acontecer antes do depósito.
“A pessoa tem que desligar o telefone, confirmar com quem o outro está dizendo ser sobre o assunto e então tomar alguma medida”, conta.
O mais comum “alvo” desse tipo de ação são os idosos, conforme o delegado, pois costumam se abalar mais e agir na “inocência”. No entanto, todos devem estar em alerta pois, podem receber as ligações.
Outros formas dos bandidos agirem para estelionato via telefone, são os golpes do sequestro e do troco.
Degerone cita que, embora não com frequência, estas ações acontecem em Dourados.
No primeiro, o bandido afirma estar com algum ente da família e pede dinheiro para liberação, o que imita um sequestro, mas na verdade, a suposta pessoa não corre riscos.
Na segunda ação, ocorre a falsa compra de produtos, com depósito do valor dos mesmos em envelope vazio. Após isso, é feito o pedido de troco, por haver ‘engano’ com o valor e com isso o golpe.
“Por exemplo, afirma-se que a secretária depositou R$ 3 mil quando na verdade a compra daria R$ 1,5 e pede-se o troco, o que é feito pela vítima que só depois poderá verificar que o envelope estava vazio”, explica.
Em todos os casos, Degerone afirma que é preciso buscar constatar os fatos para posteriores ações. Caso haja dúvidas, é possível contatar a polícia civil para auxílio na situação. O telefone do 1°Distrito Policial de Dourados é: 3411-8060.
O estelionato exige quatro requisitos, obrigatórios para sua caracterização: 1) obtenção de vantagem ilícita; 2) causar prejuízo a outra pessoa; 3) uso de meio de ardil, ou artimanha, 4) enganar alguém ou a leva-lo a erro. A pena varia de 1 a 5 anos de reclusão.
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