A Polícia Civil de Caarapó segue investigando o atentado ocorrido no último sábado (1º), que resultou na morte de Karina Corim, 29, Aline Rodrigues, 30, e do autor do crime, Renan Dantas Valenzuela, 31. O delegado responsável pelo caso, Ciro Jales, revelou novos detalhes sobre a premeditação do crime cometido por Renan.
Segundo Jales, as investigações e os depoimentos de testemunhas indicam que Renan planejou não apenas matar a ex-namorada, Karina, mas também a amiga dela, Aline Rodrigues, que estava na loja no momento do ataque.
Imagens de câmeras de segurança mostraram que havia uma terceira pessoa no local quando Renan chegou armado.
Ele ordenou que essa testemunha saísse, afirmando que ela “não tinha nada a ver com a situação”, o que reforça a tese de que Aline foi um alvo premeditado.
Término conflituoso
Ainda conforme o delegado, Karina havia registrado um boletim de ocorrência contra Renan na sexta-feira (31), um dia antes do crime, relatando o comportamento abusivo e controlador do ex-namorado. Entretanto, não houve tempo hábil para que a Justiça expedisse uma intimação contra o agressor.
A motivação para o crime estaria relacionada ao término conflituoso do relacionamento de Renan e Karina, que foi marcado por comportamentos abusivos e controladores.
Conforme apurado pela polícia, Renan monitorava em tempo real as atividades da loja e se irritava com a presença de amigas da ex-companheira no local. Além disso, demonstrava grande insatisfação com o fato de Karina oferecer capinhas e películas de celular gratuitamente a amigas, o que se tornou um dos principais pontos de conflito entre o casal.
Crime planejado e arma do pai policial
Na manhã de sábado (1º), por volta das 10h, Renan foi até a loja “Capinhas da Kah”, localizada na Avenida XV de Novembro, no centro de Caarapó, e disparou contra Karina e Aline. Em seguida, ateou fogo no estabelecimento e se trancou nos fundos, onde se suicidou.
Aline e Karina foram socorridas ainda com vida e transferidas para o Hospital da Vida em Dourados no sábado (1º), mas não resistiram. Aline veio a óbito no mesmo dia e Karina faleceu nesta terça-feira (4).
As investigações apontaram que a arma utilizada por Renan pertencia ao pai dele, um policial militar. O delegado Ciro Jales informou que o pai prestou depoimento e afirmou que mantinha a arma guardada em um depósito, sem saber que o filho havia conseguido acessá-la sem autorização.
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