Primeira fase da operação aconteceu em outubro do ano passado - Crédito: Divulgação Segunda fase da Operação Expurgo foi deflagrada nesta terça-feira (21/11) em Água Clara por policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
A ação cumpre um mandado de prisão preventiva e dois de busca e apreensão.
O alvo dessa fase é um advogado, ainda não identificado, atuante em Água Clara, que, segundo as investigações, "extrapolou os limites da defesa jurídica e passou a integrar diretamente a organização criminosa, para a qual inicialmente prestava serviços, chegando a gerenciar o dinheiro oriundo do tráfico de drogas e até concordar em guardar uma determinada quantidade de cocaína em seu escritório".
Fase inicial
A investigação foi promovida pela Promotoria de Justiça de Água Clara com o apoio do Gaeco/MPMS, a partir das informações obtidas com a Operação Expurgo, deflagrada em outubro de 2022 pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, para desmantelar uma organização criminosa, que atuava dentro e fora dos presídios da região, especializada no tráfico de drogas e demais delitos correlatos, ocasião em que foram cumpridos 26 mandados de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão.
Naquela ocasião, houve a morte de um dos investigados após troca de tiros com policiais.
De acordo com a polícia, a investigação começou no final de 2021, durante suspeita da organização do tráfico de drogas em Água Clara. No município, integrantes de facção criminosa estariam agindo na comercialização desses entorpecentes.
Durante os cumprimentos de mandados, houve apreensão de 23 quilos de maconha, cocaína e crack, além de encontrarem R$ 20.722.
Carros, motos, aparelhos de telefone celular e munições acabaram apreendidos num prejuízo estimado de R$ 600 mil ao crime organizado.
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