terça, 10 de dezembro de 2024
Dourados
28ºC
Acompanhe-nos
(67) 99257-3397

Zeca quer “vingar” derrota para prefeitura da capital em 96

18 janeiro 2004 - 11h20

Oito anos depois de perder a prefeitura por apenas 411 votos, em 1996, o governador Zeca do PT tem condições de dar o troco no prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB). Além da popularidade do seu governo, com mais de 60% de aprovação, ele conta com as contas estaduais em dia e com previsão de investir R$ 240 milhões este ano em Mato Grosso do Sul.Outro fator favorável ao petista é que Puccinelli, um administrador com altos índices de aprovação, não disputará a eleição e estará na mesma posição de Zeca do PT, a de transferir a popularidade para o seu candidato. O peemedebista também largará em desvantagem, já que o PT definiu, com 10 meses de antecedência, que o candidato a prefeito será o deputado federal Vander Loubet (PT). O prefeito chegará atrasado “ao baile”, já que o PMDB só deverá definir o candidato em maio, quando as alianças estarão definidas e os candidatos com a campanha na rua. Outro fator no processo será a falta de recursos para investir em Campo Grande. A “torneira” de recursos federais secou. No ano passado, a prefeitura esperava a liberação de R$ 45 milhões, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só autorizou irrisório R$ 1 milhão. Apesar de minimizar o fato, Puccinelli terá problemas para concluir obras de relevância em ano eleitoral, como o contorno ferroviário (faltam as obras do pátio e o porto seco), a urbanização dos córregos Bandeira e Sóter (já iniciadas) e do Imbirussú (prevista). O ritmo de pavimentação dos bairros poderá ser reduzido. Puccinelli corre o risco de repetir o mais novo companheiro, o ex-governador Pedro Pedrossian (PMDB), cujas obras, como o terminal rodoviário e o mercado do produtor, servem para abrigo de bichos e marginais. A eleição para prefeito em 2004 não repetirá 2000, quando Puccinelli concluiu grandes obras, estava com a popularidade muito maior que a de Zeca e o petista Ben-Hur Ferreira teve de arcar com o ônus do funcionalismo público estar recebendo os salários com atraso. Candidato, Puccinelli foi reeleito com mais de 65% dos votos. Na semana passada, o governador deu o tom da disputa. “O PMDB destruiu o Estado e nós vamos destruir o PMDB”, afirmou, durante entrevista coletiva, numa frase de efeito semelhante a proferida por Puccinelli em 1996, quando afirmou que “o PT é igual catapora, só dá uma vez”.

Deixe seu Comentário

Leia Também

Quer jogar online? Veja o que os moradores de Dourados precisam saber sobre segurança
ESTRATÉGIAS

Quer jogar online? Veja o que os moradores de Dourados precisam saber sobre segurança

Polícia estoura entreposto de drogas no Jardim Márcia com apoio de helicóptero
DOURADOS

Polícia estoura entreposto de drogas no Jardim Márcia com apoio de helicóptero

Indivíduos envolvidos em tentativa de homicídio são presos e alegam "vingança"
SIDROLÂNDIA

Indivíduos envolvidos em tentativa de homicídio são presos e alegam "vingança"

ECONOMIA

Comissão do Senado aprova novos diretores do Banco Central

Cultura divulga resultado do edital de credenciamento de pareceristas para atuar no FIC
SELEÇÃO

Cultura divulga resultado do edital de credenciamento de pareceristas para atuar no FIC

DOURADOS

Funcionário de posto de combustíveis registra ameaça e injúria após confusão com motorista

SAÚDE

Sarampo é o foco da terceira fase da campanha nacional de vacinação

EDUCAÇÃO

Consulta sobre Plano de Dados Abertos é prorrogada até 12/12

TRÊS LAGOAS

Corpo de homem desaparecido há 5 meses é encontrado em área de mata

JUSTIÇA

Uber defende no STF que não há vínculo de emprego com motoristas

Mais Lidas

DOURADOS

Concurso da UFGD tem inscrições prorrogadas até janeiro

POLÍCIA

Homem é preso acusado de abuso sexual contra enteada de 13 anos 

OPORTUNIDADE

Contribuintes tem até o dia 19 para aderir ao Concilia Dourados

EMBRIAGUEZ

Homem perde controle, bate em posto e deixa clube sem energia