Discussões com a comunidade e um apoio mais efetivo da mÃdia podem ajudar a diminuir os preconceitos em relação à s pessoas com deficiências. Essa é uma das informações da palestra proferida pela professora e mestra Ayola Acuesta, da Colômbia, hoje, durante o workshop A Educação de Pessoas com Múltipla Deficiência na Abordagem Ecológica: trabalho conjunto escola-famÃlia-comunidade. O evento está acontecendo no Instituto Sul-mato-grossense para Cegos "Florivaldo Vargas" (Ismac), iniciou ontem e termina amanhã e faz parte das comemorações do Mês do Professor, realizado pela Secretaria de Estado de Educação. A palestra da professora colombiana, durante o dia todo, possibilitará debates com os presentes tratando também do desenvolvimento das pessoas com deficiência múltipla, tipos de programas adequados para elas e as necessidades e expectativas dos familiares.Os participantes são técnicos das unidades de inclusão de Mato Grosso do Sul, representantes da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande, e de instituições especializadas como APAE (Associação de Pais e Amigos e Excepcionais), CEADA (Ceada Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação), CEE (Conselho Estadual de Educação) e outros.Para Ayola, os preconceitos da sociedade em relação à s pessoas com algum tipo de deficiência estão relacionados diretamente com a ignorância e a desinformação. Dessa maneira, um dos meios para serem eliminados são discussões com a comunidade e um papel mais efetivo da mÃdia, que segundo ela, "é um grande precursor de preconceitos".Entre as atividades oferecidas pelo workshop está uma oficina para os pais de alunos com múltipla deficiência e os profissionais que trabalham na área. Eles vão aprender a elaborarem cadeiras e mesas de papelão para disfunções neuromáticas. O workshop termina amanhã.
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