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Wanderlei Carneiro escreve: O preço do mal feito

15 janeiro 2010 - 16h10

Quanto custa o metro quadrado do asfalto mal feito ou da escola reformada com tinta e material de péssima qualidade? Esta é uma pergunta constante quando se viaja por boa parte do Brasil.
 
Pois o metro quadrado de uma obra de pavimentação que é mal feita, ela não está apresentando todos seus males apenas no estado em que apresenta seu aspecto, e sim no que ela causa alem disto.
 
Pois dela vem os acidentes, as mortes, os prejuízos de ordem material, o que de uma maneira ou outra onera os cofres públicos e causam percas irreparáveis a famílias que ficam a mercê da própria sorte, pois o chefe padeceu em acidente devido o desvio de míseros reais por metro quadrado.
 
Em parte o que testemunhamos in loco, no Mato Grosso, Goiás, e Mato Grosso do Sul, pistas que de ano em ano são totalmente reformadas, e após sua reforma ou quando nem se terminou o que esté em obras o novo pavimento já está abrindo buraco de novo, parecendo ate que não existe nem um órgão a fiscalizar aquela obra.
 
Trechos inteiros há um ano reformados comparados a estradas de chão, pois tornam se bem piores do que elas para se trafegar, e assim também acontece com inúmeras obras de ordem predial, pois vemos reformas de escolas onde deveriam demorar no mínimo uns dez anos para sua próxima reforma, mas as mesmas já precisam reformar a reforma. Aí sim é culpa da chuva que já tirou a tinta usada...
 
Aí devido até o excesso de desleixo, quando procurados, os responsáveis culpam o tempo, o famigerado tempo, assim como a tragédia de Santa Catarina onde uma única cidade não teve quaisquer problemas naquela época, devido ao prefeito do passado tão criticado ter feito uma obra de consistência.
 
Vemos omissão por toda a parte, pois a mais recente uma ponte que desaba, e vários morrem. Culpa do clima? Que nada, é do órgão fiscalizador e do engenheiro que tem por obrigação calcular todas as possibilidades de enchente, pois o imprevisto tem que estar previsto, mas o que fazem, economizam para sobrar mais, por tanto alem de irresponsáveis, são também assassinos.
 
Em nossa cidade não é diferente, pois temos asfaltos de décadas que dádó vê-lo ser cortado para  as obras necessárias, já outros quando cortados vemos as diferença de base e de pavimento e visível a falta dos dois.
 
Portanto os desníveis de acostamentos matam nas rodovias, assim como os buracos, pontes que desabam morros que vem abaixo, casas e prédios que matam e não é por causa do clima e sim por omissão e conveniência dos profissionais e órgãos responsáveis por tais projetos, que na maioria das vezes só emitem guia e placa de autorização. E tem por única finalidade arrecadar.
 
Que Deus nos ilumine.

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