O vereador Marcelino Nunes (PT) de Ponta Porã, protocolou na semana passada um pedido de providências quanto à investigação que leva a empresa NOVOESTE a ser responsabilizada pelo abandono da malha ferroviária da cidade e principalmente pelo sucateamento do prédio da Estação Ferroviária local que foi tombada pelo patrimônio histórico e cultural do município. O Projeto de Lei Municipal 3221/2001, de autoria de Marcelino Nunes foi aprovado e entre outras coisas proíbe a demolição ou alteração do prédio que abrigava a Estação Ferroviária e das casas onde residiam os funcionários da antiga Rede Ferroviária Federal, o estilo arquitetônico das edificações. Os trens da empresa fizeram por mais de 40 anos o transporte de passageiros e carga chegando a ter 73 por cento de toda a malha ferroviária nacional. Nas décadas de 70 e 80 quase toda a produção de grãos da região fronteiriça era exportada através dos trilhos da Noroeste do Brasil. na época a fazenda Itamarati era considerada a maior produtora de grãos do Brasil e a linha ferroviária possui um ramal que passa por dentro dos armazéns da fazenda e um terminal ferroviário no local. A promotora do Patrimônio Público de Ponta Porã, Cláudia Loureiro Ocariz Almirão e o promotor da Infância e do Meio Ambiente Paulo César Zeni, demonstraram interesse pelo assunto. Segundo eles de acordo com o que for apurado a partir da denuncia do vereador petista pode até ser formada uma comissão para avaliar o quadro real de abandono por parte da NOVOESTE em Ponta Porã e em todo o Estado. Na sexta-feira o senador Delcídio Gomez do Amaral (PT) esteve visitando o terminal ferroviário de Ponta Porã e disse que vai denunciar o caso a Comissão de Infra-Estrutura do Congresso Nacional, para que a NOVOESTE explique o sucateamento da malha ferroviária e das dependências da empresa na fronteira. “É inadmissível o que vem sendo feito com o patrimônio do povo por esta empresa que vem demonstrando um pouco caso enorme, principalmente com o nosso Estado”, disse Delcídio. Para o vereador Marcelino Nunes, alguma coisa precisa ser feita com a máxima urgência ou em breve não sobrará nada em termos de história e de patrimônio da antiga Rede Ferroviária Federal em Ponta Porã. (Antonio Coca)
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