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Vereador acusado de fraudar o INSS alega inocência

19 dezembro 2009 - 14h37

O vereador Laudo Sorrilha (PSDB), acusado de envolvimento em esquema de fraude ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), alega ser inocente. Ele presta serviços de assessoria a aposentados, mas garante não ter conhecimento das irregularidades.

“Tomei conhecimento por telefone, pois eu não estava em Maracaju, que a Policia Federal estava cumprindo mandados com relação a fraudes em aposentadorias. Fiquei surpreso, porque trabalho orientando e assessorando as pessoas que precisam deste serviço,” justificou, em entrevista ao site Maracaju News.

A operação Phantom, deflagrada pela Polícia Federal na manhã da última quinta-feira, constatou que 31 benefícios do INSS eram pagos de forma fraudulenta em Maracaju. O prejuízo apurado com a fraude é de R$ 150.080,79

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nos escritórios e residências dos investigados e no gabinete do vereador Laudo Sorrilha. A PF não cita prisões.

O esquema, segundo apurou a PF, era comandado pelo vereador tucano e consistia na confecção de registros de nascimento falsos e de outros documentos emitidos a partir desses registros, como CPF, títulos eleitorais e Carteiras de Trabalho e Previdência Social.

Estes documentos eram apresentados ao INSS para requerimento de benefícios assistenciais junto à Agência da Previdência Social de Maracaju.

Pessoas supostamente idosas, que na teoria moravam em Maracaju (mas, segundo apurado, em muitos casos em outros municípios e até outros estados da federação), requeriam o benefício na agência do INSS em Maracaju e eram “assessoradas” por Mozart Adriano Queiroz Batista e Valter Luiz Coradim, que são funcionários do vereador Laudo Sorrilha.

Eram eles que falsificavam toda a documentação necessária. O vereador garante ser inocente e diz não ter medo das investigações.

"Já estamos com a nossa assessoria jurídica cuidando da nossa defesa. Das acusações feitas contra mim, posso assegurar que em mais de 10 anos nunca peguei uma procuração de ninguém pra receber nenhum tipo de beneficio", declarou Sorrilha.

O vereador afirmou ainda que nem ele, e nem ninguém da sua equipe de trabalho está autorizado a ficar com cartões, senhas, ou qualquer outro tipo de documento para recebimento de beneficio.

Sorrilha também garante que Valter Luiz Coradim nunca trabalhou pra ele. “Conheço o Valter e não tenho e nunca tive nenhuma ligação de trabalho com ele, sei que ele presta o serviço em um outro escritório em Maracaju,” disse.

Participaram da operação 20 policiais federais. A PF explica que a Operação leva o nome de Phantom, que significa “fantasma”, em referência ao fato de que muitos dos supostos beneficiários provavelmente foram “criados” apenas para receber os benefícios que eram desviados para o grupo criminoso.

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