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Vacina reduz risco de infecção pelo HIV em mais de 30%

22 dezembro 2009 - 15h25

Pela primeira vez, uma vacina experimental contra a aids diminuiu o risco de infecção pelo HIV entre os seres humanos.

A pesquisa de cientistas tailandeses e americanos foi realizada com 16 mil voluntários e reduziu a possibilidade de contaminação em 31,2%.

Recebida como nova esperança no campo de pesquisa de vacinas contra a aids por  pesquisadores de todo o mundo, o estudo é fruto da combinação de duas vacinas experimentais já testadas.

A coordenadora da Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Cristina Possas, ressalta a importância da descoberta porque é a primeira vez, desde o início da epidemia e da pesquisa em HIV, que uma vacina tem eficácia entre seres humanos. “Todos os outros os resultados de vacinas eram entre animais”, destaca.

A nova vacina foi resultado da pesquisa de duas vacinas já testadas que falharam individualmente (Alvac e Aidsvax). Combinadas por meio de uma estratégia denominada prime-boost, tiveram sucesso.
 
O estudo iniciado em 2003 foi realizado pelo Exército americano com o governo da Tailândia. Os voluntários eram homens e mulheres não portadores do HIV com idades entre 18 e 30 anos e viviam em regiões com altas taxas de infecção pelo HIV. Metade dos voluntários recebeu a vacina e a outra metade recebeu um placebo.

Antes, porém, todos receberam aconselhamento sobre prevenção do vírus HIV. Entre os voluntários que receberam a vacina, o risco de infecção pela aids foi 31,2% menor do que entre os que tomaram o placebo.

Ao todo, 125 pessoas foram contaminadas durante os testes, 74 no grupo dos que tomaram placebo, e 51 no grupo dos que tomaram vacinas.

“A nova vacina é mais importante como orientação da atividade de pesquisa do que propriamente por gerar uma vacina imediatamente”, explica Cristina Possas.

“De qualquer forma, recebemos isso com muita expectativa já que vai permitir daqui para frente uma focalização muito maior nas pesquisas em vacinas anti-HIV”, ressalta ela.
 
Estima-se que cerca de 33 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras de HIV. O relatório completo sobre os testes com essa vacina serão divulgados em reunião em Paris, em outubro.

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