Faltando um ano para o fim do mandato de Murilo Zauith (PSB) frente à prefeitura de Dourados, muito ainda precisa ser feito em relação às suas promessas durante a campanha de 2012 quando foi reeleito com a maioria dos votos dos douradenses. Nesses três anos comandando a maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, o chefe do Executivo cumpriu em parte com seus compromissos, porém, outros ainda estão no papel e provavelmente não devem ser finalizados ao longo de seu mandato.
Entre as situações propagadas durante o período eleitoral, está o asfaltamento de 100% da cidade. As perspectivas de recursos externos para esse fim, mesmo aquele empenhado diante de um financiamento com a Caixa Econômica Federal, são remotas nesse momento de crise. Além do mais, não existe tempo hábil para que isso ocorra.
O mesmo se dá em relação ao chamado para o concurso público, divulgado no último Diário Oficial do ano passado, após um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado junto ao Ministério Público.
Na época em que era candidato à reeleição, Zauith prometera a realização do mesmo, porém, não deverá convocar sequer um servidor dos que forem aprovados, deixando ao próximo gestor, a obrigação de lota-los.
Outro ponto a ser lembrado tem a ver com o transporte coletivo público. A intenção do prefeito em fazer algo moderno, com tecnologia de ponta deve ter ficado para trás e a única medida a ser tomada, em processo licitatório, será a construção de dois novos terminais, aumentando a rotatividade dos coletivos nos bairros.
Já os veículos equipados com “chip” e o desenvolvimento de um aplicativo para os usuários acompanharem a movimentação dos ônibus, não devem ocorrer.
O mesmo se dá com o plano diretor de arborização e outros projetos, não menos importantes, porém, não tão impactantes quanto os mencionados anteriormente.
É claro que outras propostas foram cumpridas nesse período e outras ações desenvolvidas beneficiando muitas pessoas, porém, os chamados ‘carros chefes’ usados pelo atual prefeito durante a sua campanha não sairão do papel, seja de maneira integral, ou parcial.
O fato é que num ano eleitoral, onde as perspectivas do país não são das melhores, pouco poderá ser feito para se mudar esse cenário vivido atualmente no município.
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