O TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou liberdade ao jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 61 anos, acusado de matar Rogério Mendonça, dois anos, após uma briga de trânsito no centro de Campo Grande, dia 18 de novembro deste ano.
O pedido de habeas corpus em caráter liminar foi protocolado na tarde de quarta-feira (9) e negado pelo desembargador Romero Osme Dias Lopes, na manhã dessa sexta-feira.
Agnaldo é acusado de homicídio doloso qualificado, pela morte de Rogerinho; de tentativa de homicídio contra a irmã de Rogerinho, Ana Maria, de cinco anos, contra o avô das crianças João Afonso Pedra e contra o tio delas, Aldemir Pedra Neto. Ele também responde pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
O jornalista e Aldemir discutiram por conta de uma situação no trânsito, no cruzamento das avenidas Mato Grosso e Ernesto Geisel. Cerca de quatro quadras depois, Agnaldo disparou quatro tiros na caminhonete onde estava Aldemir e a família.
Um dos tiros atingiu o pescoço de Rogerinho, matando-o. Outro atingiu o queixo de João Afonso, que foi submetido à cirurgia no maxilar. Estilhaços de vidros atingiram Ana Maria.
Agnaldo argumenta que atirou porque foi agredido por Aldemir e ameaçado de morte por ele. Após disparar os tiros, Agnaldo recarregou a arma e foi para a Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário), com a intenção de comunicar que havia sido vítima de ameaça. Ele acabou preso.
O jornalista está preso em uma das celas do Instituto Penal de Campo Grande.
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