O terena Rogério Ferreira da Silva, 33, será um dos primeiros representantes da população indígena brasileira a conseguir um título de doutorado no País. Indígena da etnia terena (últimos remanescentes da nação Guaná, da família Aruak) e originário da aldeia Cachoeirinha, município de Miranda, Rogério está, desde fevereiro de 2003, no programa de doutorado da Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná. O seu trabalho de tese vem sendo desenvolvido na Embrapa Agropecuária Oeste (empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), em Dourados. A elite da pesquisa científica brasileira é um círculo fechado para as minorias étnicas e a chegada de Rogério representa uma exceção às estatísticas da pós-graduação brasileira. A ascensão escolar ainda é um privilégio de poucos. De acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio), dos 400 mil indígenas, apenas 1,3 mil (0,32%) conseguiram ingressar em um curso universitário. Em cursos de doutorado, só há registro de dois casos: o de Rogério, na UEL, e o da índia pankaru Maria das Dores Oliveira, 37, que está no programa de doutoramento em Lingüística da Universidade Federal de Alagoas.
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