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Suassuna nega envolvimento com máfia das ambulâncias

12 setembro 2006 - 11h33

O senador Ney Suassuna (PMDB-PB), candidato à reeleição, negou hoje em depoimento ao Conselho de Ética do Senado qualquer envolvimento com a máfia das ambulâncias. Suassuna apresentou defesa por quase uma hora ao Conselho no processo por quebra de decoro parlamentar e repetiu a versão já apresentada publicamente.Ela alega que seu ex-assessor Marcelo Carvalho agiu sozinho nas negociações com a Planam para a compra superfaturada de ambulâncias. O senador admitiu ter conhecimento da liberação de emendas para a compra de ambulâncias, mas negou saber de qualquer superfaturamento no preço. "Eu não conheço ninguém da Planam, nunca tive nenhum trato com esse pessoal. Nunca soube da existência de nenhum deles", disse.Segundo Suassuna, Marcelo Carvalho falsificou sua assinatura no ofício encaminhado ao Ministério da Saúde no qual teria pedido a liberação de recursos superfaturados para a compra de ambulâncias. O ex-assessor é acusado de ter recebido R$ 225 mil em propina por supostas emendas apresentadas por Suassuna à Planam."Eu nunca imaginei que o meu assessor pudesse ter outro acordo. Eu autorizava a liberação de emendas para a compra de ambulâncias, mas não superfaturadas. Porque pagaram R$ 225 mil a ele, não é da minha conta", afirmou.Suassuna disse que a compra de ambulâncias é um pedido constante de prefeitos da Paraíba, por isso reconheceu a liberação de emendas ao Ministério da Saúde. Mas disse que, das 29 ambulâncias liberadas pelo governo depois de seu pedido, apenas 14 foram compradas da Planam. "E dessas 14, onze eu doei para prefeitos que são meus inimigos políticos no Estado, disse.Emocionado, Suassuna chegou às lágrimas no final da apresentação de sua defesa. Disse que não é desonesto, e afirmou ao Conselho não ter necessidade de se vender por tão pouco. "Deus me deu posses para eu não estar precisando de migalhas. Eu não sou uma pessoa desonesta", disse.Suassuna apresentou defesa antes de começar a ser questionado pelos membros do Conselho. O senador acusou a imprensa de o estar perseguindo desde que as denúncias se tornaram públicas. "Eu venho sendo massacrado, por isso hoje estou alegre pois tenho o direito de me defender."

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