As 120 famílias acampadas próximo ao anel rodoviário de Campo Grande não vão resistir à desocupação da área caso o procedimento seja efetuado por policiais militares, segundo informa o coordenador estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), Olímpio Frares. De acordo com ele, o prazo estabelecido pela Justiça para a saída das famílias, encerrado neste domingo, “não quer dizer muita coisa”. “Como as famílias não têm para onde ir, o prazo não tem importância”, afirmou ao site Campo Grande News.Frares informa que os sem-terra também aguardam decisão da Justiça quanto à ação impetrada na semana passada para tentar revogar a reintegração de posse. “Estamos esperando decisão da Justiça e só saímos da área antes disso se o mandado for cumprido por policiais militares, que, acreditamos, devem levar as famílias para algum lugar melhor. Não queremos conflito, mas não aceitamos desocupação pela Guarda Municipal”, disse.