O capitão PM Welington Luiz Santana Lopes, comandante do Pelotão da Polícia Militar de Rio Brilhante, acaba de informar ao site MidiamaxNews que teve início há pouco a desocupação voluntária das 250 famílias, que ocupam a fazenda Santa Maria desde janeiro deste ano. De acordo com ele, os sem-terra já começaram a desmontar os barracos e deixarem a área sem a necessidade da intervenção da Polícia Militar.Conforme o capitão Lopes, as famílias ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) vão para uma área no distrito de Prudêncio Thomaz oferecida pela prefeitura de Rio Brilhante. A propriedade para onde estão sendo deslocados os sem-terra fica entre os municípios de Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul. Ontem o governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, deu um ultimato para que as famílias desocupassem pacificamente a fazenda Santa Maria, mas o prazo não foi cumprido e o prazo foi estendido até hoje. O secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Valteci Ribeiro de Castro Júnior, o Mineiro, disse que desocupação da área seria feita hoje, pois não era possível “arrancar as pessoas do local ainda ontem, tudo tinha de ser negociado”.Mineiro garantiu que até a próxima segunda-feira o governo do Estado e o Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) estarão promovendo de forma pacifica a desocupação de todas quatro propriedades rurais ainda invadidas por trabalhadores rurais sem-terra em Mato Grosso do Sul. Mineiro afirmou que equipes do governo do Estado e do Incra foram enviadas ontem para Rio Brilhante, Itaquiraí e Eldorado, onde cerca de 1.100 famílias ocupam as fazendas Aruana (Bonito), Santa Maria (Rio Brilhante), Nova Espadilha (Itaquiraí) e Santa Terezinha (Eldorado). A Justiça determinou a reintegração de posse dessas propriedades e o governo deve desocupá-las até a próxima segunda-feira. O secretário também informou que através de negociações o governo do Estado e o Incra conseguiram desocupar ontem duas propriedades, sendo a fazenda São Rafael, em Eldorado, onde estavam 50 famílias ligadas a CUT e a movimentos independentes e a fazenda Rancho Grande, em Rio Brilhante, que foi ocupada por 120 famílias da Fetagri.
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