Os reforços chegaram em grande quantidade nos mais fortes clubes de São Paulo, mas a qualidade, pelo currículo dos atletas, não é nada garantida.Nas quase duas dezenas de atletas contratados por Corinthians, Palmeiras, Santos, São Caetano e São Paulo, só um (o lateral Paulo César) serviu a seleção brasileira principal. Os outros são revelações, veteranos em fim de carreira ou jogadores que já falharam quando defenderam equipes grandes ou do exterior. No caso do Corinthians, todas essas situações acontecem.A equipe de Parque São Jorge trouxe Rincón, 37, que não joga há dois anos, e os meias ofensivos Dinelson, 17, que surgiu no Guarani no Brasileiro-03, e Rodrigo, 27, que se machucou e pouco jogou no Everton (ING)."Nós não temos opções. Não adianta fazermos loucuras", diz o dirigente corintiano Francisco Papaiordanou sobre a política de contratações do clube.Além de reforços pouco famosos, o futebol paulista ainda vê a debandada de estrelas. Dos sete jogadores pentacampeões mundiais que atuavam em clubes do Estado na época da Copa-2002, só três continuam em São Paulo: o meia Ricardinho e os goleiros Rogério e Marcos.