O primeiro fiasco da seleção de vôlei sob o comando do técnico Bernardinho ainda está vivo na memória dos jogadores. E é pensando em se redimir da derrota que tirou o paÃs da disputa pelo ouro no Pan que o Brasil estréia nesta terça-feira no Sul-Americano. O primeiro confronto da equipe será diante do frágil Chile, à s 17 horas, no Rio, mas as atenções já estão todas voltadas para a última rodada, quando os brasileiros estarão novamente diante da Venezuela.O algoz da seleção em Santo Domingo é apontado como o principal adversário no torneio, que vale vaga para a Copa dos Campeões, em novembro, no Japão, o Pré-OlÃmpico do vôlei. No Pan, o time nacional ficou pela primeira vez fora da decisão de uma competição desde que o técnico Bernardinho assumiu o comando, em 2001. Repetir o resultado no torneio da América do Sul seria ainda mais vexaminoso. Além de ser o favorito pelo retrospecto dos últimos três anos --é o atual campeão do Mundial e da Liga Mundial-, o time brasileiro nunca perdeu a competição continental, que é disputada desde 1951. "O Sul-Americano tem uma importância natural. Esta edição, no entanto, é ainda mais importante porque temos a obrigação de vencer para buscar a vaga em Atenas", disse o técnico Bernardinho. "Além disso, teremos em quadra a Venezuela, que mostrou que pode jogar de igual para igual com o Brasil", completou. Mas o novo status venezuelano é motivado muito mais por um sentimento de revanche do que pela qualidade do adversário. "É o jogo mais esperado. Vamos querer ganhar deles de qualquer maneira. Temos de provar que podemos nos recuperar do Pan", afirmou o levantador MaurÃcio. O confronto com a Venezuela não é apenas a principal atração para os jogadores da seleção. A partida de sábado, a última do Brasil, terá transmissão ao vivo da TV Globo. Segundo a assessoria da emissora, que só abrirá sua grade para essa partida, a escolha foi feita por causa do interesse gerado após o mau resultado na República Dominicana. Mas, antes de encarar a revanche, a seleção terá de passar por três adversários até mais frágeis do que seu novo arqui-rival. Nesta terça-feira, o time entra em quadra contra o Chile, que tem ficado fora dos principais torneios internacionais. Neste ano, os chilenos não foram nem à Liga Mundial nem ao Pan-Americano. As partidas seguintes serão contra Paraguai e Argentina, que, apesar da tradição como segunda força do continente, também tornou-se uma incógnita. A equipe não participou das principais competições deste ano por causa da suspensão imposta ao paÃs pela federação internacional.
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