Funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) deram início a uma greve nacional hoje, decidida ontem em assembléias realizadas nos 33 sindicatos em todo o País. Em São Paulo, a paralisação nacional começou com tumulto na área de cargas no aeroporto de Guarulhos. Seis pessoas ficaram feridas quando carro dos Correios tentou furar bloqueio. Entre as reivindicações, a categoria exige a recuperação das perdas salariais de 1994 até 2002 e aumento do piso salarial para R$ 1,5 mil (hoje o piso é de R$ 395). Em São Paulo, segundo balanço dos Correios, 21% dos 17,5 funcionários estão parados. Contudo, a despeito da paralisação, as agências paulistas estão abertas, funcionando em esquema especial. Como a maior parte dos funcionários em greve atuam no setor de tratamento e distribuição, pessoas de outros setores estão sendo deslocadas para o setor de entregas, priorizando as mais urgentes, como Sedex.O funcionário dos Correios de Porto Alegre fazem concentração na Avenida Sertório, junto a sede do órgão. A entrega de correspondência e sedex serão interrompidas. Agências terceirizadas abrem normalmente. No Rio, como forma de minimizar os efeitos da paralisação, a empresa colocou em prática um plano de contingência para efetuar as entregas utilizando os funcionários que não aderiram à greve.Em Santa Catarina, Segundo o sindicato da categoria, a adesão do movimento prevista é de 70%. A partir de hoje, não haverá entrega de correspondências em todo o estado. Os carteiros afirmaram que só retornarão ao trabalho após o atendimento da reivindicação de reajuste salarial de 69%. As perdas da categoria estão acumuladas desde 1994. No Paraná, onde os Correios empregam 5,5 mil funcionários, a categoria reivindica 69,28% de aumento salarial, mas a empresa está oferecendo 4%. Os funcionários também pedem reposição da inflação dos últimos 12 meses, que é de 18% de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Paraná, José Figueiredo, disse que hoje serão realizadas assembléias em todo o interior do Estado para definir a adesão ao movimento.
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