No Morumbi, às 19h30(MS), o meia Ricardinho, que não acertou nenhum chute a gol nos últimos oito jogos, tentará superar a crise técnica e física, além da desconfiança de companheiros, dirigentes e do técnico Roberto Rojas.O atleta de 27 anos, que, segundo o Datafolha, piorou em seus principais fundamentos desde que voltou de contusão, no final de agosto, fica cada dia mais isolado dentro e fora de campo.Aposta alta da diretoria para conduzir o time de volta aos triunfos (a transação envolvendo a contratação dele foi de R$ 16 milhões), Ricardinho não convenceu até agora. No jogo contra o Goiás, chegou a ser responsabilizado pela derrota por alguns companheiros e por Rojas.Após um mês afastado, retornou na partida contra o Paysandu. De lá para cá, foram oito jogos no Brasileiro e apenas cinco finalizações, sem sucesso. Aliás, Ricardinho só balançou as redes uma única vez no Nacional, na quarta rodada, contra o Fortaleza.O jogador, que com a saída de Kaká passou a atuar mais avançado, também já não é mais tão procurado pelos companheiros.Contra o Goiás, ele só recebeu 17 bolas, a sua pior média no ano. Mesmo pouco acionado, o meia, quando esteve com a bola, também teve desempenho pífio.Acertou somente 82,6% (pior marca dele) dos 23 passes que fez. Um deles, inclusive, originou o terceiro gol dos goianos, o que gerou críticas por parte dos companheiros e do chileno Rojas.O mau desempenho fez com que o treinador são-paulino ameaçasse o atleta com o banco de reservas no jogo de amanhã. "Sou um funcionário do clube. Para mim, não teria problemas", disse, resignado, Ricardinho, que chegou a assumir ironicamente a culpa pelo tropeço em Goiânia."O ambiente dele é tão bom quanto o de qualquer outro jogador. Ele é tratado bem, assim como trata os outros jogadores", declarou o goleiro Rogério, um dos que criticaram o atleta após a derrota para o Goiás.Em meio à crise técnica, Ricardinho ainda tenta receber cerca de R$ 1 milhão referentes a luvas e direitos de imagem atrasados. A diretoria, porém, não relaciona isso à má fase do atleta. "Ele tem postura e não submeteria suas glórias a atos menores", diz o diretor de futebol, Juvenal Juvêncio. SÃO PAULO Rogério; Gabriel, Jean, Lugano e Fabiano, Carlos Alberto, Alexandre, Fábio Simplício e Ricardinho, Kléber e Luís FabianoTécnico: Roberto Rojas GUARANI Jean; Ruy, Juninho, Bruno Quadros e Alex; Emerson, Leandro Guerreiro, Simão, Dinélson, Vágner e Rafael SilvaTécnico: Barbieri Local: estádio Morumbi, em São Paulo Horário: 19h30(MS) Juiz: Anselmo da Costa (SP)
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