A senadora Roseana Sarney (PFL) afirmou ontem, durante encontro regional do partido, que irá processar todos aqueles que a acusaram durante o episódio da empresa Lunus, que inviabilizou sua candidatura à Presidência da República. Segundo o jornal O Estado do Maranhão, a senadora informou que foi inocentada em todas as instâncias da Justiça das acusações feitas contra ela no ano passado. Roseana Sarney nominou o PSDB, do então candidato José Serra, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pela articulação do episódio. Contou que com essas ações pretende obter a "justiça completa" no sentido de que todos os seus acusadores sejam considerados culpados pela armação em torno do caso. "Se não fosse a armação do presidente Fernando Henrique e do PSDB, tínhamos chances de ter disputado a Presidência da República com chances de ganhar a eleição. Mas, infelizmente, tivemos esse empecilho. Hoje, não temos mais nada. Fui inocentada pela Justiça. Não tenho nenhum processo correndo contra mim. E mais: começarei a entrar com ações no Estado contra todos aqueles que me fizeram mal", declarou. A senadora justificou a decisão de processar seus acusadores. "Vamos querer justiça completa. Não só ser absolvida. Quero também que aqueles que fizeram isso comigo sejam considerados culpados para que nós, maranhenses, que nos sentimos lesados, possamos dizer que o Maranhão se orgulha sim de ter a Roseana como senadora, de ter o PFL como partido, de ter participado de uma disputa legítima à Presidência da República." Roseana Sarney não informou quem será processado, mas além do PSDB e do presidente Fernando Henrique Cardoso ela sempre criticou a atuação da Justiça Federal e do Ministério Público Federal no caso. Logo após as declarações, a senadora foi bastante aplaudida pelos militantes que participavam do encontro, além de ter recebido a solidariedade dos dirigentes pefelistas. A senadora disse, no entanto, que é preciso seguir em frente porque política não se faz com ódio e ressentimento. "Vamos adiante porque isso já passou. Política se faz com luta, com disposição e muita vontade de vencer." Ela disse ficar triste em saber que hoje o PFL compõe um bloco de oposição ao governo Lula no Congresso Nacional, junto com o PSDB. E reafirmou seu apoio ao presidente, dizendo que o apóia desde que sua candidatura foi inviabilizada pelo episódio envolvendo a empresa Lunus. "Minha posição é clara. Eu apóio o presidente Lula porque o apoiei nas eleições. Apóio as reformas, mas nada passará nessas reformas que prejudique o Brasil, o Maranhão e os municípios. Mas nós vamos andando para frente porque os outros governos não tiveram coragem de fazer as reformas. E este está tendo esta coragem. Nós vamos fazê-las porque o Brasil precisa crescer e gerar emprego para melhorar a qualidade de vida de nosso povo", destacou.
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