Uma série de reuniões nesta semana e no início da próxima irá definir as estratégias para o movimento "Maio Verde". No dia 6 de maio, o Sindicato Rural de Pinheiro machado será palco para encontro regional dos produtores. A diretoria da Associação/Sindicato Rural de Bagé estará presente neste evento, bem como o vice-presidente da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, Gedeão Pereira. Em Porto Alegre, o encontro está marcado para o dia 7 de maio, às 10h, na sede da federação. Já, em Bagé, uma assembléia dos produtores está marcada para o dia 10 de maio, às 18h, na sede da entidade ruralista. Nestes encontros, o presidente da Associação/Sindicato Rural de Bagé, Paulo Ricardo de Souza Dias informa que será definida a participação de outros sindicatos desta região, bem como, serão ultimados os preparativos para carreata do Maio Verde, que terá início no dia 18 de maio, em São Gabriel, passando por 23 municípios e culminando em Porto Alegre, no dia 25 de maio, com um ato público em frente a Farsul.Os ruralistas gaúchos decidiram transformar maio no mês da reação às invasões de terra. Em resposta ao Abril Vermelho, onda de invasões desencadeada no mês pelo MST, pecuaristas da região da Campanha, liderados pelo Sindicato Rural de Bagé montaram postos de monitoramentos ao MST. O slogan dos produtores é Invasão Zero no Rio Grande do Sul. Dias informa que a carreata geral da campanha "Maio Verde" percorrerá todo o Estado. Nas cidades, serão realizadas manifestações nas praças centrais informando a população sobre o potencial produtivo do Estado. Um caminhão símbolo abrirá a carreata, com cartazes apontando os números da produção agrícola e pecuária. Cestas básicas serão distribuídas para entidades carentes indicadas pelos Sindicatos Rurais. No dia 24, data em que a Farsul completa 77 anos será realizado ato em Esteio, no Parque de Exposições Assis Brasil, dentro do movimento Maio Verde. Monitoramento Enquanto são estabelecidas estratégias para o "Maio Verde", os produtores intensificam os trabalhos nos postos de vigilância que monitoram todo o movimento do Movimento dos Sem-Terra (MST). Na região da campanha já são 38 postos de monitoramento, localizados em pontos estratégicos próximos aos acampamentos e assentamentos do MST. Também existem outros itinerantes. A vigília acontece 24 horas por dia. A idéia dos ruralistas é de manter os produtores informados diariamente sobre o movimento do MST. Dias relata que em cada posto de vigilância tem cerca de três pessoas, que atuam fazendo revezamento. Em cada posto de observação, as equipes estão munidas de rádios, telefones móveis, veículos e equipamentos de visualização. "Essa proposta é para evitar as invasões nas propriedades", finaliza.
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