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Regra nova do vôlei falha em teste e deve ser abandonada

26 dezembro 2009 - 10h13

Testada no Mundial de clubes de Doha (Qatar), em novembro, a polêmica Golden Formula --conjunto de regras criado para dar mais volume de jogo ao vôlei-- não atingiu as metas propostas pelos seus criadores. Com isso, a possibilidade de torná-la oficial deve ser descartada pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei).

A ideia de seus criadores, os dirigentes do Qatar, era atrair mais a atenção do público, uma vez que, se a Golden Formula fosse bem sucedida, haveria mais ralis em uma partida.

Uma das principais metas dos qatarianos era aumentar para 51% a incidência de pontos obtidos em contra-ataques.

Mas, em um relatório produzido a partir das estatísticas do Mundial de clubes, o percentual médio não chegou nem perto: só 29% dos pontos surgiram após ralis. Nos jogos disputados sem a Golden Formula, 26% dos pontos, em média, vêm de contra-ataques.

O tempo de bola em jogo em cada ponto permaneceu praticamente o mesmo: a média subiu de 6s28 para 6s65.

O aumento é pouco significativo se forem consideradas as mudanças profundas promovidas pela introdução das novas normas, algo que irritou jogadores e técnicos, sobretudo aqueles que foram ao Mundial.

Segundo a Golden Formula, o primeiro ataque após cada saque só pode ser feito por um jogador que saltar do fundo da quadra, antes da linha dos três metros. Isso, contudo, só vale para o terceiro toque da equipe que estiver na recepção. Em outras palavras, será permitido, por exemplo, que um levantador ataque no segundo toque.

O representante brasileiro no Mundial, o Florianópolis, foi um dos que mais criticaram a Golden Formula. Apesar de ostentar o tricampeonato da Superliga, a equipe brasileira não passou da primeira fase do torneio. Chegou a perder na estreia para a inexpressiva equipe do Irã, o Paykan, que antes do torneio havia treinado por dois meses sob as novas regras.

Além do time brasileiro, quase todas as equipes do Mundial relataram suas dificuldades de adaptação. Em um seminário promovido durante o torneio, jogadores e técnicos demonstraram insatisfação com o fato de que, sob a Golden Formula, os jogadores do fundo acabam sobrecarregados. E os centrais, por sua vez, perdem sua função no primeiro ataque.

Apesar das críticas, os dirigentes qatarianos consideraram que os resultados obtidos com a nova experiência foram considerados satisfatórios. Enviaram inclusive, no início do mês, um relatório final à FIVB.

"Apesar de a maioria das equipes não ter tido tempo de treino para se adaptar ao novo sistema, com exceção do Paykan, do Irã, que teve um desempenho espetacular, as estatísticas dos testes mostraram resultados positivos", disse Abdulla Yousuf Al-Mal, presidente da federação do Qatar, na carta enviada à FIVB.

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