Um aquário vazio com uma abertura no lado inferior para colocar a cabeça. Com uma máscara de mergulho na cabeça e um snorkel para respirar na boca, era preciso esperar o cubo encher de água, até tapar o queixo e, por fim, o rosto todo.Enquanto Daniel Küblböck, candidato do novo "reality show"rea alemão "Ich bin ein Star - Holt mich hier raus!" ("Sou um estrela me tirem daqui"), esperava a água subir, só sabia que junto viriam enguias e "algumas surpresas". Primeiro apareceram peixinhos dourados diante dos seus olhos, logo atrás: uma aranha aquática. Foi o momento em que o rapaz de 18 anos entrou em pânico, arrancou a cabeça do vidro e fugiu chorando.Sadismo e audiência,/b>No estilo "Big Brother", dez chamadas "estrelas" atrizes, esportistas ou cantores de segunda classe vivem juntos em plena selva da Austrália por duas semanas. Quem não agüenta mais as humilhações e a vigilância permanente pelas câmeras, pede ao público: "Me tirem daqui!". Mas a volta ao mundo civilizado está nas mãos dos espectadores. Eles é que decidem pelo voto quem sai e quem fica.O grande sucesso do novo show, lançado pela emissora comercial RTL, tem uma razão simples: o prazer do público com o sofrimento alheio. Quanto mais o candidato sofre, tanto mais espectadores ligam seu televisor. À estréia assistiram 4,85 milhões de pessoas, quatro dias depois já foram em torno de 7,18 milhões.Sem novidadesFenômeno já bem conhecido no Brasil: programas de baixo nível, seja na Globo, SBT ou Rede TV, já viraram costume. A lista é grande: começa pelo vocabulário impróprio, apelo sexual e discriminação racial e termina por apologia e incitação ao crime, inclusive à prática da tortura. O princípio de programas baseados no sadismo funciona no Brasil como agora na Alemanha. Mas parece que no Brasil alguns já estão cansados de ver tanto mau gosto.No segundo semestre de 2002 a Comissão de Direitos Humanos lançou uma campanha com o slogan "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" para estimular os espectadores a não assistirem a programas que desrespeitam os direitos humanos e para incentivar os consumidores a não comprarem produtos das empresas que os patrocinam.
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