Estão bastante avançadas as obras do ramal de 33 quilômetros de extensão do gasoduto Bolívia-Brasil, que alimentará a usina termelétrica de Corumbá (TermoPantanal), e deverão ser concluídas em setembro, conforme cronograma anunciado pela Companhia de Gás do Estado (MSGás).O gás natural para a termelétrica com preço diferenciado, conforme acordo selado entre o Ministério das Minas e Energia e o governo da Bolívia, sairá diretamente da central de distribuição (“City Gate”) localizado do outro lado da fronteira. Não terá nenhuma ligação com o gasoduto que corta o Estado de oeste a leste e abastece outros mercados industriais do Brasil. O ramal é executado pela MSGás e pela empresa MPX, que implantará a usina no município. É uma obra complexa, licenciada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que exigirá explosões de rochas em áreas de concentração urbana, devido às condições de solo da região, para abertura das valas por onde passarão os tubos.A presença de operários e máquinas mudou o ambiente nos assentamentos rurais que fazem parte do traçado. Ao lado de pequenos sítios, com suas lavouras e gado, a limpeza do terreno, o alinhamento dos tubos e a alta tecnologia empregada dão a perfeita dimensão de uma obra que vai custar R$ 19 milhões e por onde passarão até dois milhões de metros cúbicos/dia de gás natural.O diretor-presidente da MSGás, Maurício Arruda, informou que a usina da MPX consumirá todo o volume a ser transportado, a médio prazo, devendo, este ano, ser alimentada por 50% da capacidade do ramal. Em fase de "implantada", a termo vai produzir na primeira etapa 43 megawatts (MW) de energia elétrica. A planta prevê uma capacidade total de 163 MW.Compensação
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