Por mais de 40 dias, a cerâmica terena sul-mato-grossense vai ocupar a ampla Sala do Artista Popular, no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Rio de Janeiro. A exposição é mais um passo no processo de afirmação cultural e auto-sustentação das aldeias indígenas, iniciado este ano pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, explica o arquiteto Mário Sérgio Cabral, gerente de Patrimônio Histórico do Estado. Cerca de 500 peças selecionadas serão levadas ao Rio especialmente para a exposição. Parte do acervo estará à venda. São pratos, vasos, moringas, panelas, uma variedade de utensílios domésticos em tamanhos e formatos diversos, mas com uma marca única e inconfundível: a delicada pintura terena. Mário Sérgio Cabral revela uma curiosidade que ajuda a entender a peculiaridade dessas cerâmicas.“Os terena não tinham o hábito de pintar sua cerâmica. Mas como sempre foram mercantilistas, ao travar contato com os portugueses, já no início do século XVIII, introduziram mudanças nas peças a fim de conquistar os novos compradores. Percebe-se, assim, que os desenhos são inspirados das rendas portuguesas.”Resgate
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