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PSDB e PMDB não falam a mesma língua

17 dezembro 2009 - 14h43

O quadro político continua sendo de instabilidade em Mato Grosso do Sul, até porque o processo sucessório só deve começar a se definir a partir da realização das convenções partidárias, em junho de 2010. O certo, até o momento, é que há informações desencontradas em termos de composição das chapas majoritárias.
PMDB e PSDB, por exemplo, não falam a mesma língua sobre eventuais alianças, mesmo sendo aliados atualmente. Os dois grupos políticos têm como principal adversário o ex-governador Zeca do PT.
Em entrevista à imprensa na terça-feira, o governador André Puccinelli (PMDB) declarou estar conversando com seus aliados "há muito tempo".
Abordado por repórteres durante a entrega do 5º Prêmio de Gestão Pública, na Governadoria, André Puccinelli disse contar com o apoio de 9 partidos e que trabalha para atrair outros 10 para seu palanque.
No entanto, o presidente regional do PSDB, deputado estadual Reinaldo Azambuja, deu uma versão totalmente oposta ao ser questionado no mesmo dia, em relação a possíveis entendimentos.
"Não tivemos nenhuma conversa com o governador sobre aliança, a gente tem trabalhado pelos municípios, mas sobre questões políticas, principalmente nós do PSDB. Em momento algum tivemos nenhuma conversa com o governador sobre 2010", disse ao Conjuntra Online, ao apontar o Bloco Democrático Reformista, do qual também fazem parte DEM e PPS, como alternativa no próximo pleito, caso a coligação com o PMDB não prospere.
Apesar disso, Azambuja comentou que o bloco trabalha também com a hipótese de apoiar o projeto de reeleição do governador, se esse for o encaminhamento.
"Nós tomamos a decisão de aguardar a nossa candidatura presidencial, o que deve ocorrer ao final de janeiro. Definido o candidato, vamos ter uma reunião com ele para que a gente converse sobre o melhor caminho para a gente tomar aqui em Mato Grosso do Sul", colocou.
Ele disse que a senadora Marisa Serrano é, no momento, o único nome dentro do bloco capaz de aglutinar forças para disputar as eleições do ano que vem ao governo de Mato Grosso do Sul.
Questionado sobre se iria para o sacrifício caso o PSDB o escolhesse, o deputado descartou a possibilidade de postular o cargo.
"A candidatura majoritária nossa, que hoje é colocada dentro do bloco, é da senadora Marisa Serrano. Eu estou preparando a minha candidatura, a minha campanha para deputado federal. Então, eu não especulo essa possibilidade de sair ao governo, seja para ir para o sacrifício ou para termos palanque", descartou.

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