Prorrogação de prazo de regularização ao Simples beneficia sistema produtivo

Empresários que se reuniram na manhã desta quarta-feira (3) com o governador André Puccinelli, para a assinatura do decreto que prorroga até 25 de março a regularização de empresas ao Simples Nacional, afirmam que a ação do governo do Estado beneficia a economia do Mato Grosso do Sul e mostra que o executivo estadual é um grande parceiro do setor produtivo.

Para o presidente da Associação Empresarial do Estado (Faems), Leocir Montagna, a reunião com o governador se mostrou bastante produtiva, visto que a solicitação dos empresários relacionados no termo de exclusão do Simples foi atendida.

“O decreto beneficia as empresas que não tiveram tempo hábil para se regularizar ao Simples. A ação do governador é um benefício pontual para as empresas que se encontram desenquadradas do regime tributário”, afirma Montagna. De acordo com o empresário, sem o decreto que prorroga o prazo, cerca de 70% das empresas desligadas do sistema corriam o risco de fechar as portas.

“Uma boa parte da economia de Mato Grosso do Sul é impulsionada pelas micro e pequenas empresas. É nelas que se encontra o maior número de empregos gerados, por isso é importante a prorrogação do prazo para regularização. Assim essas empresas se mantém em atividade para continuar gerando emprego”, analisa o representante do Conselho Deliberativo do Sebrae e presidente da Associação das Microempresas do Estado (Amems), João Ramos Martins.

De acordo com o representante da Unidade de Atendimento Individual do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Sebrae, Jorge Tadeu de Barros Veneza, Mato Grosso do Sul possui em torno de 22 mil empresas aderidas ao Simples Nacional. Com a prorrogação do prazo de justificativa de permanência no sistema tributário, 1.006 empresas terão uma segunda chance de se regularizar.

“O governo do Estado tem se mostrado sensível e está atendendo de pronto tudo o que vem a colaborar com o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul, beneficiando o Estado e o setor produtivo”, ressalta o vice-presidente da Federação do Comércio (Fecomércio), Edison Araújo.