O promotor Norton Geraldo Rodrigues pediu pena máxima para o ex-estudante de medicina Mateus da Costa Meira, que está sendo julgado em São Paulo por ter matado três pessoas e ferido outras quatro numa sala de cinema, em 1999. Norton Rodrigues pediu ao júri que Mateus Meira seja preso, descartando a hipótese da defesa de que o réu problemas mentais. A juíza que conduz o julgamento prevê as 23h a divulgação do veredicto para o caso. A defesa tenta demonstrar que Mateus Meira é semi-inimputável, ou seja, não tinha total consciência da gravidade de seus atos, o que, em tese, serve como atenuante. A defesa contestou laudos psiquiátricos apresentados pela acusação que demonstravam a sanidade mental do atirador do shopping. Desde ontem, a defesa abandonou a tese de que o réu é inimputável e trabalhou focada em tentar reduzir sua pena. Após vários apelos da defesa, a Justiça autorizou a exibição de trechos do filme Clube da Luta. O advogado de Mateus Meira argumentou que a exibição da fita era importante para demonstrar para os jurados como o réu se sentia no momento do crime. A acusação dizia que a exibição da fita era desnecessária. Ontem o réu manteve-se calmo e até cochilou durante a parte mais cansativa do julgamento, a leitura do processo contra ele, de mais de 4 mil páginas. Já o psiquiatra José Cássio Pitta - que trata de Mateus Meira desde antes do crime - afirmou ontem que o atirador estava completamente lúcido após o crime. Cássio Pitta encontrou o atirador apenas três horas após o ex-estudante de medicina matar três pessoas e ferir outras quatro com uma submetralhadora numa sala de cinema de São Paulo. Interrogado pela acusação, Cássio Pitta disse que Mateus Meira sofre de "distúrbio de personalidade esquizóide", mas não pode ser considerado um "esquizofrênico". Também depôs ontem o delegado de polícia que atendeu a ocorrência, João Batista Palma Belochi . O delegado disse que foi chamado ao local do crime pelo shopping o encontrou Mateus Meira detido em uma sala de segurança. JoãoBelochi disse que Mateus Meira parecia calmo e, inclusive, respondeu com coerência aos questionamentos da polícia logo após o crime.
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