Segundo publicou em sua edição desta segunda-feira o Jornal “Folha de S. Paulo”, na coluna Painel, o Ministério dos Transportes já entregou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, um estudo de viabilidade do primeiro corredor bioceânico ferroviário da América do Sul, que sairá de Santos (SP), passa por Bauru (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS) e chega no porto de Antofagasta, no Chile, através da Bolívia e da Argentina.A entrega do estudo ao presidente, corrobora com a escolha feita pelo próprio Lula do ano de 2004 como o ano da recuperação da malha ferroviária do País, de acordo com o que disse o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, na semana passada ao governador Zeca do PT. O ministro disse ainda, que a escolha foi feita pelo presidente inspirada no governador de Mato Grosso do Sul, que é um dos principais defensores do projeto do corredor bioceânico ferroviário, que demanda para sua viablização da recuperação da malha entre Bauru (SP) e Corumbá (MS). Através de sua articulação Zeca conseguiu que um consórcio de seis empresas (RTZ Mineração, Cargil, Odebrecht, Vale do Rio Doce, Brasil Ferrovias e Ferrovia Oriental), assinasse em 11 de outubro em Corumbá, na presença de Lula, um protocolo para recuperar a malha nesse trecho, e no fim do ano passado apresentasse a equação para viabilizar a revitalização da ferrovia e viabilizando o corredor. A recuperação da malha terá um custo de aproximadamente R$ 76 milhões, e deverá ser iniciada já em março, em oito frentes de trabalho diferentes, com previsão de ser concluída até outubro.